Deputado diz que viatura sem licenciamento é problema de comando
No domingo, segundo ele, 97% das viaturas ficaram paradas Cotidiano 18/01/2012 11h58Por Sílvio Oliveira
“O problema não é militar, é do governo. É do comando da PM que não fiscalizou o contrato de locação”, disse o deputado estadual e militar, Capitão Samuel, ao se referir à questão das viaturas sem licenciamento.
Segundo ele, foi feito um contrato de locação e enviaram para a corporação viaturas sem condições de uso e sem licenciamento. “Já venho falando isso. A gestão pública é muito complicada. A gestão tem que focar os investimentos na prevenção, na gestão correta do que tem na mão. Como é que tem uma gerência de um contrato e pega esse contrato com viaturas não licenciadas e não observa? Imagina que gestão nos temos”, alfinetou.
Capitão Samuel voltou a afirmar que os batalhões do interior, a exemplo de Propriá, de Itabaiana, de Canindé do São Francisco, além de algumas companhias de Aracaju estão trabalhando sem viatura e tendo que se deslocar a pé. “Aqueles que estão trabalhando com viatura, são as que já foram licenciadas e entregues em condições aos policiais. No domingo, por exemplo, 97% das viaturas ficaram paradas. Apenas 3% das viaturas da PM tinham condições de uso”, confirmou.
Conforme Capitão Samuel, os policiais não estão fazendo motim ou greve, apenas querem dar o exemplo e dirigir com segurança e condições legais de acordo com a lei. “Se forem liberados, hoje mesmo os policiais estão na rua. O que não se pode é um policial cobrar o licenciamento do cidadão e o cidadão cobrar o licenciamento do policial e ele não ter. É um sujo falando do mal lavado. Temos que dar o exemplo primeiro para cobrar dos outros”, afirmou.
O presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe, major Adriano Reis, corrobora as ideias do Capitão Samuel e diz que não é só a questão da licença de viaturas, mas todo um conjunto que motiva a má condição de trabalho. “Não temos condições de trabalho, não temos condições de instalação, não temos equipamento de proteção individual e tudo que estamos querendo é trabalhar com dignidade”, afirmou, apontando a falta de uma série de equipamentos, como extintor, macaco, estepe e problemas com pneu careca.
“Tudo isso coloca em risco a vida do militar e da sociedade em geral. A gente orienta que, na medida em que for regularizado, o policial volte ao trabalho. O policial não pode pegar uma viatura e de forma irresponsável, colocar em risco a sua vida e a vida da sociedade”, finalizou.
De acordo com militares, as viaturas foram emplacadas no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) por funcionários das locadoras, porém, compete ao Detran realizar este emplacamento, ou seja, o processo não estaria em conformidade com a lei.
Coronel Enilson, do comando da Polícia Militar, informou que a documentação estava em dia, apenas faltando a correta colocação das placas, o que, segundo ele, já vem sendo feito.
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