Augusto cobra resposta da Emurb quanto à venda de terrenos e ruas
Política 29/08/2011 18h23O vice-líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), foi à tribuna durante a sessão de hoje para cobrar, mais uma vez, uma resposta da Empresa Municipal de Obras e Urbanização de Aracaju (Emurb) quanto à venda de uma área incluindo praças e ruas no bairro Jardins por uma construtora. O deputado informou que já está tramitando no Tribunal de Justiça de Sergipe uma ação contra a Prefeitura de Aracaju, a construtora Cunha e a Emurb sobre essa questão.
“Venho mais uma vez fazer essa cobrança, porque quando nós fazemos alguma denúncia não só fazemos um discurso nessa Casa, como temos o cuidado de entrar com ações”, disse, acrescentando que a Emurb ficou de dar uma resposta, o que não aconteceu ainda. O deputado destacou que as praças não pertencem ao município, mas ao povo. Segundo ele, o município pode disciplinar seu uso, mas não é dono.
De acordo com o parlamentar democrata, nesse quesito existem vários crimes. Ele disse que depois do colégio Salvador, no Jardins, não há mobilidade. Augusto Bezerra disse que para passar do Jardim Jussara para o Castelo Branco ou outro bairro não se passa. Tem que ir pelo viaduto. “São oito ruas fechadas que foram transformadas em um terreno de engorda para vender à rede de supermercado que comprou aquela área e quando chegou no cartório tinham várias ruas no meio e não pode construir”, disse, acrescentando que, enquanto isso, as autoridades municipais ficam empurrando a situação.
Augusto Bezerra afirmou que assim como no caso da Sociedade Eunice Weaver, acusada de ter desviado R$ 30 milhões da Prefeitura de Aracaju, o município também não dá uma resposta a esta questão. O deputado adiantou que vai entrar com ações com relação aos conjuntos JK e Sol Nascente, para denunciar várias construções que são feitas nas praças de Aracaju. “Estão vendendo as praças de Aracaju. Procurei saber e soube que aquela área depois do hotel Parque dos Coqueiros, na Atalaia, é pública e foi doada para ser feita uma praça, mas hoje estão construindo um prédio no lugar. Não sei como se discute mobilidade urbana e qualidade de vida quando não são respeitadas as mínimas coisas”, declarou.
O deputado observou que no Parque Governador Antônio Carlos Valadares, o Parque dos Cajueiros, na reforma que está sendo realizada, foi transformado em estacionamento. “Antigamente tinha Cidade da Criança, piscina com toboágua, tinha tudo. Hoje tem 1.500 vagas para carro. Quero saber se o parque vai ser transformado em estacionamento, para atender quem, os bares da região”, questionou o parlamentar.
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