Banco Central piora projeção e diz que inflação deve ficar em 9% | F5 News - Sergipe Atualizado

Banco Central piora projeção e diz que inflação deve ficar em 9%
Economia 24/06/2015 13h58


O Banco Central (BC) piorou a projeção para a inflação este ano. Na estimativa do BC, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 9%, este ano, ante 7,9% previstos em março. Essa estimativa está no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (24).

O IPCA – produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – é o indicador oficial do governo para aferição das metas inflacionárias. O índice mede a variação do custo de vida das famílias com chefes assalariados e com rendimento mensal compreendido entre um e 40 salários mínimos mensais.

Em 2016, a inflação deve recuar e encerrar o período em 4,8%. A previsão anterior era 4,9%. Em 12 meses, no final do segundo trimestre de 2017, a projeção ficou em 4,5%.

Essas projeções são do cenário de referência, em que o BC levou em consideração informações disponíveis até o último dia 12 para fazer as estimativas. Nesse cenário foram considerados o dólar em R$ 3,10 e a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 13,75% ao ano.

O BC também divulga os dados do cenário de mercado, que faz estimativas para a taxa de câmbio e a Selic. No cenário de mercado, a previsão para a inflação este ano é 9,1% – 1,2 ponto percentual acima da estimativa de março. Em 2016, a projeção é 5,1%, a mesma estimativa anterior. Em 12 meses, no final do segundo trimestre de 2017, a estimativa ficou em 4,8%.

As estimativas de inflação para este ano indicam estouro do teto da meta (6,5%). O centro da meta, que deve ser perseguida pelo BC, é 4,5%.

Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Essa taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. ASelic está atualmente em ciclo de alta e já passou por seis elevações seguidas.

Fonte: Agência Brasil

Mais Notícias de Economia
Frame Ministério da Fazenda
28/11/2024  07h35 Governo prevê economia de R$ 70 bilhões em dois anos com pacote fiscal
Medidas abrangem abono salarial, supersalários e previdência militar
Reprodução Metrópoles
28/11/2024  07h26 Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil
Medida será bancada por maior taxação de quem ganha mais de R$ 50 mil
Igor Matias
27/11/2024  18h24 Saldo de empregos em Sergipe cresce 26,8% no acumulado do ano
Sergipe alcança o maior estoque de empregos da história, com 342.990 empregos ativos
Erick OHara/Governo de Sergipe
27/11/2024  11h35 Empresas têm até esta sexta-feira para pagar o décimo terceiro salário
Remuneração extra é garantida a trabalhadores com carteira assinada
© Joédson Alves/Agência Brasil
26/11/2024  14h03 Carrefour pede desculpas e frigorífico encerra boicote ao grupo
Companhia informou que as entregas de carnes foram retomadas

F5 News Copyright © 2010-2024 F5 News - Sergipe Atualizado