Novo ataque de pitbull ratifica pressa de se aprovar projeto de Gilmar
PL regula a criação dos violentos cães, que a partir dos seis meses devem ser esterilizados Política 16/08/2011 08h19Por Joedson Telles
O registro de mais uma vítima da fúria de um cão pitbull, mais uma vez uma indefesa criança (se é que existe campeão MMA capaz de enfrentar um destes assassinos caninos), pautou o discurso do deputado estadual Gilmar Carvalho (PR), na tarde de ontem, segunda-feira, dia 15, na Assembleia Legislativa de Sergipe. De autoria de Gilmar, o Projeto de Lei que pode da um basta na selvageria dorme, inexplicavelmente, em uma gaveta qualquer da Alese, desde 2004, enquanto os violentos cães fazem novas vítimas - tendo, muitas vezes, seus donos como curiosos expectadores prontos a insistirem que os animais são dóceis. O projeto propõe a proibição da criação, comercialização e circulação de cães desta raça.
Ao usar a tribuna, Gilmar citou a dor do garoto, e por tabela da sua família, e solicitou que o projeto seja enviado à Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa (CCJ). O PL regula a criação dos cães, que a partir dos seis meses devem ser esterilizados. Isso num prazo de 120 dias. Quando apresentou o projeto Gilmar mencionou que este prazo seria contado já no momento da publicação da lei, cujo projeto deveria (deveria) tramitar em caráter de urgência.
Assim como hoje, o parlamentar foi motivado, em 2008, a cobrar o projeto por uma agressão de uma cadela da raça pitbull a uma criança. O garoto David dos Santos, de apenas 10 anos, que não suportou a fúria do animal e morreu, em Aquidabã.
Gilmar que, não teve como ver seu PL tramitando na Casa na legislatura passada, não escondeu hoje a insatisfação. "É uma desconsideração comigo", lamentou. "Sequer levaram à Comissão de Constituição e Justiça". O deputado entende que a matéria deve ser debatida em Plenário, e não sequer chegar à votação.
"Quem discorda, deve se lembrar que um cão dessa raça quase dilacerou uma criança no final de semana. A Casa precisa votar esse projeto. Não tiveram respeito comigo e nem consideração, havia um esquema de perseguição na legislatura passada", denunciou, livrando a cara do então presidente Ulices Andrade.
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