Deputado Thiago de Joaldo repercute aprovação da PEC da reforma tributária
Parlamentar lembrou que o Senado ainda pode contribuir no aperfeiçoamento do texto Política | Por F5 News 07/07/2023 19h54Em publicações nas redes sociais, o deputado federal por Sergipe Thiago de Joaldo (PP) falou sobre a votação e a aprovação do texto da reforma tributária pela Câmara Federal, em sessão na quinta-feira (6).
A aprovação ocorreu em segundo turno, em uma votação que contabilizou 375 votos favoráveis e 113 contra. Já no primeiro turno, a proposta foi aprovada com 382 votos a favor e 118 contrários.
O deputado, favorável à reforma, disse que a aprovação significa “menos impostos, mais geração de emprego e renda”.
Veja a publicação:
O parlamentar foi entrevistado no Jornal da Fan, da rádio Fan FM, e afirmou que a reforma é direcionada ao consumo. "Nos itens que compramos, entre produtos e serviços, tem a previsão da criação do imposto seletivo, que vai substituir o Imposto sobre produtos industrializados (IPI), ele vai incidir diretamente sobre os produtos que tenham itens açucarados, tabacos, bebidas alcoólicas, ela tem autorização para que o IPI substitua esses itens e sirva como tributo regulador para desincentivar o consumo das pessoas em relação a esses produtos, que são nocivos à saúde”, disse.
Thiago de Joaldo lembrou que o Senado ainda pode contribuir no aperfeiçoamento do texto. "É para isso que servem as duas casas, uma casa inicia o processo, a outra faz uma revisão, depois, se houver mudança, retorna. A gente acredita que o texto pode ser aperfeiçoado, mas esse processo é para se iniciar de forma gradativa, e a sua conclusão está prevista para 2073, então são 50 anos de transição, não é nada que vai acontecer de um dia pra noite, uma mudança que vai acontecer do dia para a noite, uma mudança que vai chegar e mudar a vida de ninguém num estalar de dedos”, pontuou.
Veja repercussão entre os senadores de Sergipe
Em publicação nas redes sociais, o senador Laércio Oliveira (PP) expressou preocupação quanto à proteção dos empregos no país, a partir do aumento de impostos em vários setores. "Para amenizar os impactos da reforma, apresentei duas emendas, ainda como deputado federal. E tenho trabalhado pela aprovação de uma delas para que o emprego no Brasil não seja prejudicado”, escreveu.
Para o senador Alessandro Vieira (MDB), a aprovação da matéria após décadas de discussão “é um passo histórico para o Brasil”. “Agora cabe ao Senado revisar o texto com especial atenção para o respeito ao pacto federativo e para o desenvolvimento econômico atrelado à redução de desigualdades”, disse à Agência Senado.
Na opinião do senador Rogério Carvalho (PT-SE), a aprovação da reforma tributária representa apenas o início de um processo mais abrangente. “Ainda há muito por fazer, mas certamente esta proposta, que começa a valer a partir de 2026, é o início do fim de boa parte das mazelas do povo brasileiro. A reforma tributária busca colocar o pobre no Orçamento e o rico no Imposto de Renda”, afirmou.