Câmara conclui votação da desoneração da folha de pagamento | F5 News - Sergipe Atualizado

Contribuição social
Câmara conclui votação da desoneração da folha de pagamento
Com a conclusão da votação, o texto segue para sanção presidencial
Política | Por Agência Brasil 12/09/2024 13h47


A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (12) o Projeto de Lei (PL) nº 1.847/24. O texto propõe transição de três anos para o fim da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e para a cobrança de alíquota cheia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em municípios com até 156 mil habitantes.

Com a desoneração, empresas beneficiadas podem optar pelo pagamento de contribuição social sobre receita bruta com alíquotas de 1% a 4,5%, em vez de pagar 20% de INSS sobre a folha de salários. O texto prevê, de 2025 a 2027, a redução gradual da alíquota sobre a receita bruta e o aumento gradual da alíquota sobre a folha. De 2028 em diante, voltam os 20% incidentes sobre a folha e fica extinta a alíquota sobre a receita bruta.

A Casa chegou a aprovar o texto base do PL nesta quarta-feira (11), mas ainda precisava analisar um destaque ao texto. Trata-se de uma emenda que disciplina a apropriação de depósitos judiciais e recursos esquecidos nos bancos pelo Tesouro Nacional. Nas causas em que a União está envolvida, os depósitos continuarão registrados para os devidos fins, enquanto os valores esquecidos nos bancos poderão ser reclamados em prazos definidos.

A emenda cita ainda que os saldos não reclamados serão apropriados pelo Tesouro Nacional como receita primária e considerados para fins de verificação do cumprimento da meta de resultado primário. Ao todo, foram 231 votos a favor e 54 contrários à emenda. Com a conclusão da votação, o texto segue para sanção presidencial.

Entenda

O PL surgiu depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a Lei nº 14.784/23, que prorrogou a desoneração até 2027, por falta de indicação dos recursos para suportar a diminuição de arrecadação. Um acordo posterior foi fechado no sentido de manter as alíquotas para 2024 e buscar fontes de financiamento para os anos seguintes.

O prazo concedido pelo STF para negociação e aprovação do projeto antes de as alíquotas voltarem a ser cobradas integralmente vencia nesta quarta-feira (11). Por esse motivo, o item entrou na pauta.

Os deputados votavam uma emenda de redação do relator, deputado José Guimarães (PT-CE), mas não houve quórum para encerrar a votação nominal. Era necessária a presença de 257 votantes, mas somente 237 registraram o voto.

O PL contém uma série de medidas que buscam recursos para amparar as isenções durante o período de vigência, incluindo a atualização do valor de imóveis com imposto menor de ganho de capital, o uso de depósitos judiciais e a repatriação de valores levados ao exterior sem declaração.

*Com informações da Agência Câmara

Mais Notícias de Política
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
22/11/2024  11h24 Veja consequências jurídicas e políticas do indiciamento de Bolsonaro
Tomaz Silva/Agência Brasil
19/11/2024  14h15 Consenso do G20 é vitória do Brasil e do multilateralismo
Divulgação
18/11/2024  18h32 Gama conta tudo: ex-prefeito de Aracaju lança autobiografia nesta terça (19)
Ascom Gov SE
16/11/2024  08h46 Laércio comemora destaque do Programa Primeiro Emprego no G20 Social
Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
12/11/2024  14h32 Bets são cassinos instalados dentro das casas, diz presidente da CPI

F5 News Copyright © 2010-2024 F5 News - Sergipe Atualizado