Aracaju já sediou jogo da Seleção Brasileira de futebol; relembre
Craques como Pelé, Jairzinho e Clodoaldo estiveram na inauguração do Batistão Esporte | Por Emerson Esteves 08/09/2023 19h10 - Atualizado em 10/09/2023 18h26A Seleção Brasileira volta a disputar uma partida em Belém depois de 12 anos. O duelo contra a Bolívia na estreia das Eliminatórias para a Copa de 2026, no reformado Mangueirão, marca o retorno do time Canarinho na capital paraense. São esperados mais de 50 mil torcedores no estádio, para o jogo desta sexta-feira (8), com início às 21h45..
Se a demora para o retorno a Belém durou pouco mais de uma década, os moradores de Sergipe precisam puxar muito pela memória para recordar a última vez que o Brasil jogou no estado.
Foi há 54 anos, no dia 9 de julho de 1969, a primeira e única vez que o time principal da Seleção Brasileira disputou uma partida em Sergipe. Os craques Pelé, Jairzinho, Carlos Alberto Torres, Gérson e o sergipano Clodoaldo foram as estrelas da inauguração do Estádio Estadual Lourival Baptista, o Batistão, em partida contra a Seleção Sergipana. Mais de 45 mil pessoas assistiram ao jogo, público que superou o triplo da capacidade do estádio, de 14.500 lugares.
O jogo marcou uma das cinco vezes que o Rei Pelé disputou um jogo em gramados sergipanos. O placar da partida terminou favorável aos canarinhos, com goleada - 8 a 2.
Pelé, que há época já era bicampeão do mundo com a Amarelinha, passou em branco. Os gols foram anotados por Toninho Guerreiro (3), Clodoaldo, Gérson, Paulo Borges, Paulo César Caju e Beto (contra) para a equipe nacional. Vevé e Fernando marcaram para a Seleção Sergipana.
Cidades que o Brasil mais disputou jogos
De acordo com o pesquisador Jorginho Neves, a cidade do Rio de Janeiro é a que mais recebeu jogos da Seleção Brasileira. Foram 171 partidas em solo fluminense. Na sequência aparecem São Paulo (73), Belo Horizonte (27), Porto Alegre (21) e Salvador (21).
Aracaju é um dos 13 municípios que receberam apenas uma partida do Brasil em toda a história. A capital sergipana está atrás, por exemplo, de municípios que sequer são capitais de seus estados, como Uberlândia (4) e Ribeirão Preto (2).