Zico vê turismo como ponto chave durante a Copa do Mundo
Entretenimento 23/08/2011 19h40Por Silvio Oliveira
Arthur Antunes Coimbra, o Zico, ex-jogador, ex-técnico, comentarista, participou como palestrante do Encontro de Negócios Sebrae – Copa do Mundo 2014, em Salvador, que aconteceu no dia 18 de agosto. Ele bateu um papo informal com o F5 News, mas a assessoria alertou: o craque só falará sobre Copa do Mundo. Bem que se tentou mudar a prosa para assuntos que envolvesse política, cotidiano, torcida, participação na seleção, mas ele titubeou e não quis falar.
Zico se notabilizou como o carismático líder da vitoriosa trajetória do Flamengo nas décadas de 1970 e 1980, com ápice nas conquistas da Taça Libertadores da América e da Copa Intercontinental pela equipe carioca, além de quatro títulos no Campeonato Brasileiro e de suas participações pela Seleção Brasileira nas Copas Argentina 1978, Espanha 1982 e México 1986.
Veja bate-papo completo com o segundo maior artilheiro da seleção Brasileira atrás apenas de Pelé e ultrapassado depois apenas no Romário.
Silvio Oliveira - Aracaju não está entre as 12 cidades sedes da Copa do Mundo FIFA 2014, mas poderá vir a ser uma subsede. Como o senhor avalia a participação dessas subsedes no processo de realização da Copa?
Zico - Acredito que essas cidades devem ser valorizadas. Muita gente vem ao país na Copa para conhecer o Brasil, não só pelo futebol. O país é muito grande e tive a oportunidade de morar fora e sei o que o país representa no coração dos estrangeiros. Todo mundo quer conhecer diferentes culturas, principalmente aqui que parece ter vários países dentro dele. É uma oportunidade de ouro para as cidades que não tiveram a chance de ser sede da Copa do Mundo no campo esportivo, deve ser sede no campo turístico. É procurar divulgar, criar situações em que as pessoas possam ter prazer de visitar essas cidades. O turismo no Brasil pode ser um ponto chave durante a Copa do Mundo.
Silvio Oliveira - Analisando as copas que participou, como ver a oportunidades de negócios ao longo do tempo?
Zico - Mudou muito, o que representa uma Copa do Mundo para a FIFA. Então a FIFA exige uma série de situações e se for bem feitas, só trarão benefícios para as cidades, seja na tecnologia, esportiva, aeroportos. Se for bem feito, o legado vai ficar. As pessoas vão ter mais conforto nos estádios, mais velocidade na locomoção, áreas mais disponíveis após a Copa do Mundo. O Brasil por si só é muito visitado e é a bola da vez. Visibilidade... Tem que mostrar o que temos de bom para atrair os turistas e aqueles que gostam do futebol. Isso o Brasil já tem e tomara que surjam novas oportunidades. Uma das coisas importantes na Copa são as pessoas falarem outras línguas. Precisa-se de tradutores. Você não sabe ainda quem vai jogar e onde. Se vier jogar em Salvador a Alemanha, vem muitos alemães para cá e se tiver pessoas falando essa língua, tenho certeza que será beneficiadas. Uma outra questão são os centros de treinamento. Quando acabar a Copa, Salvador continuará enchendo os estádios, os grandes clubes continuaram vindo e você tendo um centro de treinamento onde possa virar um hotel e receber esses clubes e visitantes esporádicos, tendo uma área boa, também é um legado muito importante. Cada um ver o que é bom para cada localidade, porque são cultural diferentes e temos que respeitar tudo isso.
O Senhor visitou a África do Sul recentemente, o que viu lá no pós-Copa?
Zico - Muita coisa a imprensa não noticiou. Noticiou que tudo estava perfeito, mas muita coisa estava ainda em construção, o transporte... os estádios, muitos deles não estão funcionando agora e todo mundo perdoa, porque tinha uma dívida a ser cumprida com a África. A realização da Copa lá teve outras questões envolvidas, mais sociais, políticas. Mas se acontecer uma falha com o Brasil, ninguém perdoará. Isso é ruim.
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