Palácio: aberto das ter às sex, das 10h às 17h. Sáb e dom, das 9h às 13h
Entretenimento 05/09/2011 13h18Fechado em 2007 para reforma, o Palácio-Museu Olímpio Campos (PMOC), que aberto ao público das terças às sextas-feiras, das 10h às 17h e aos sábados e domingos, da 9h às 13h, e conta com um amplo estacionamento para vans e ônibus e a entrada é gratuita, foi entregue ao público em 2010 e funciona agora como um museu que hoje abriga um acervo com mais de 600 peças, entre mobiliário e utensílios. O Palácio- Museu, que serviu de sede governamental e residência oficial dos governadores de 1863 a 1995, possui ainda 3 mil livros e obras de arte. No local, há também amplas áreas de acesso público que retratam a história política e cultural do monumento e da República de Sergipe.
O Palácio-Museu disponibiliza também de alguns serviços de guia para visitação, curadoria, pesquisa, documentação histórica, cafeteria e livraria, um novo espaço para que turistas e visitantes conheçam um pouco da trajetória política sergipana. O PMOC mantém ainda algumas áreas de acesso restrito, que funcionam para a administração do palácio, reuniões de trabalho, solenidades com autoridades, além de promovem eventos abertos ao público, a exemplo de exposições fotográficas, mostra de artistas, lançamentos de livros, entre outros.
O PMOC é um roteiro para todos e conta com uma infraestrutura para pessoas com necessidades especiais. “Para pessoas da melhor idade e portadores de necessidades especiais, o museu possui rampas de acesso para todos os cômodos e de um elevador. Contamos também com um guia com formação em libras”, informou a coordenadora do acervo museológico, Izaura Ramos.
Para o especialista em obras de arte e bens culturais, Marcos Freitas, que também foi o encarregado na restauração do Palácio-Museu, a restauração do PMOC foi um trabalho grandioso. “Todo o conjunto foi bastante complicado, as colunas foram a parte mais trabalhosa, já que o processo de raspagem das tintas antigas sem danificar a original dificultou bastante o nossa tarefa de restauração”, explica.
Segundo dados do Palácio-Museu Olímpio Campos, o crescimento turístico foi de 100% entre junho e julho deste ano e o mesmo período do ano passado. Para a coordenadora do PMOC, os sergipanos são os mais interessados em conhecer uma parte da história do estado. “Recebemos cerca de 2 mil visitantes por mês e, grande parte das visitas diárias são de sergipanos. Outra grande parte vêm dos estados da Bahia, São Paulo, Alagoas, Rio de Janeiro e Brasília”, conta.
Para José Roberto de Lima, secretário-adjunto da Secretaria de Turismo de Sergipe, a solidificação do Palácio-Museu como ponto turístico do estado é um trabalho que vem sendo difundido entre os hotéis de Sergipe. “Desde a inauguração a secretaria vem desenvolvendo um trabalho com toda a rede hoteleira do estado e buscando principalmente que o trade turístico local incluam o museu em todos os city tours”, diz.
História
Palácio-Museu Olímpio Campos - um dos mais extraordinários patrimônios de Sergipe foi concebido na época do Brasil Império para ser o “Palácio Provincial” criado para funcionar como sede do Governo do Estado e residência do governador na capital sergipana. Somente em 12 de julho de 1954, o casarão foi denominado “Palácio Olímpio Campos”, em homenagem ao jornalista, professor e sacerdote Monsenhor Olympio de Souza Campos, cuja individualidade política ganhou destaque em todo território nacional, principalmente como deputado federal e presidente do estado. Mais de cento e vinte anos após a sua inauguração, em 1985, o Palácio Olímpio Campos foi tombado, por ser um dos mais significativos símbolos da arquitetura oficial e importante referencial da história política e da cultura sergipanas.
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