Companhia de teatro Balagan encena “Prometheus - A tragédia do fogo”
Centro Cultural Imbuaça receberá o espetáculo Entretenimento 21/01/2013 11h43Por Sílvio Oliveira*
A companhia paulista de teatro Balagan estará em Aracaju nos dias 22 e 23 de janeiro encenando a peça “Prometheus - A tragédia do fogo”. A apresentação será às 20h, no espaço cultural Imbuaça, situado à rua Muribeca, nº 04, no bairro Santo Antônio, em Aracaju (SE). A entrada é gratuita e a lotação, limitada, com capacidade para 60 espectadores.
A peça Prometheus resulta de uma longa e profunda pesquisa artística de vários profissionais iniciada em janeiro de 2008, que culminou na criação de uma espetáculo com o nome provisório de “PrometheusNostos - Um espetáculo-protótipo”.
A partir daí a companhia apurou o encenado, conquistou plateia, a fim de construir uma saga mitológica a partir das vozes dos atores-narradores, das personagens do mito e do coro, que se sobrepõem e se articulam no relato dos diversos acontecimentos que compõem o mito – a criação do homem, a separação dos deuses e dos homens, do homem e da natureza, dos irmãos Prometeu/Epimeteu, o roubo do fogo, a condenação do titã ao Cáucaso e sua libertação.
Encenação
As cenas foram trabalhadas apartir de princípios e modos de criação que permeiam a história da companhia Balagan, como o trabalho com a palavra, as formas narrativas como base da encenação, o papel do coro como protagonista da ação cênica e, por último, a dança e o canto como matérias expressivas da escritura cênica.
A encenação, ainda que tenha a palavra como meio expressivo, traça relações, paralelos e fricções com outras formas de expressão, como o canto e a dança - mais especificamente as danças dos orixás. Assim, ao lado das narrativas, o espaço cênico, a sonoridade, os cantos gregos e as danças afro-brasileiras, o espetáculo estabelece um espaço de cruzamento entre mundos que, aparentemente, são apartados – o passado e o presente, o tempo mítico e o tempo cronológico, as mitologias grega e africana, etc.
A direção do espetáculo está a cargo de Maria Thaís, com dramaturgia de Leonardo Moreira e coreografia de Márcio Medina. O figurino é de Carol Badra e Marcio Medina com direção musical de Gregory Slivar. A produção local da ficou a cargo da atriz Késia, do grupo Imbuaça.
Foto: Júnior Viegas
*Com informações da Assessoria de Comunicação da Cia. Balagan
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