Nova Política Industrial traz boas perspectivas para Sergipe, diz economista
Fies analisa que estado deve se beneficiar dos investimentos e gerar empregos Economia | Por Daniel Soares 27/01/2024 06h00No início desta semana, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) apresentou ao Governo Federal o texto da Nova Indústria Brasil (NIB), a política que visa desenvolver o setor no país. A proposta tem como principais objetivos a promoção e o financiamento da neoindustrialização e ampliação da competitividade da indústria brasileira.
Para Rodrigo Rocha, economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies), de forma geral, a nova política é muito positiva. Em sua análise, o setor industrial brasileiro foi muito prejudicado ao longo das últimas décadas, perdendo competitividade. E essas novas ações governamentais podem significar uma retomada.
"Diante disto, a expectativa é de que o Brasil consiga voltar a apoiar o setor industrial, que tem o potencial de gerar empregos que exigem maior qualificação e que, por isso, paga melhores salários", disse o economista, para quem o setor abre postos de trabalho por toda sua cadeia de valor.O programa Nova Indústria Brasil (NIB) deve destinar R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026 para expansão da capacidade industrial, pesquisa, projetos de sustentabilidade, inovação e incentivos à exportação.
Entre as áreas alvo do programa, estão a agroindústria, o complexo industrial de saúde, o setor de transportes, a construção civil e o setor energético.
Rodrigo Rocha entende que Sergipe certamente se beneficiará do programa, podendo receber novos investimentos. "Isso tanto para ampliação das indústrias já existentes, quanto para implantação de novas fábricas. Todos esses investimentos geram novas oportunidades para todos potenciais fornecedores", prevê o economista.