Comércio sergipano ainda não aderiu ao movimento Black Friday
Economia 23/11/2012 07h30Por Adriana Meneses
Nessa sexta-feira (23), internautas e compradores compulsivos de todo o mundo esperam ansiosamente, em contagem regressiva, pelo Black Friday (sexta-feira negra), um movimento nascido em 2005 no Estados Unidos que acontece sempre na quarta sexta-feira de novembro, após o feriado de Ação de Graças, onde as lojas americanas oferecem grandes descontos nos seus produtos. Esses descontos podem chegar a 90% do preço total, o que leva lojas físicas e virtuais a passarem por grandes congestionamentos.
No Brasil, o movimento chegou em 2010 por iniciativa de uma empresa especializada em cupons de descontos. O primeiro Black Friday brasileiro aconteceu no dia 26 de novembro e foi totalmente on-line, mas agora em 2012, algumas lojas físicas já aderiram ao movimento. Mas a grande movimentação de compras ainda será pela internet, prevê o secretário da Câmara de Dirigentes Lojistas de Aracaju (CDL), Neilton Santana (foto).
Para Neilton essa proposta que tem como característica a venda maciça de produtos não contagia o empresariado nacional, o Black Friday é mais utilizado pelas grandes multinacionais. “Esperamos que esse tipo de movimento cresça no Brasil. Vai ser difícil ainda encontrar locais com enormes filas como nos Estados Unidos. Para o empresário brasileiro, o movimento ainda é novo e apenas as grandes empresas virtuais aderiram”, disse.
Em Sergipe, o Black Friday é desconhecido, segundo Neilton, salvo os casos de pessoas que estão sempre conectadas a internet. “Os comerciantes locais não apresentaram interesse em ainda aderir a esse tipo de movimento, mas pode ser que aconteça em uma próxima edição. Mas tenho certeza que os internautas de plantão já estão contando as horas para chegar a sexta-feira, 23”, afirmou.
Algumas lojas virtuais como as Americanas, Submarino, Magazine Luiza, Extra já estão com os cronômetros em contagem regressiva para o início das vendas.
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