Comércio projeta crescimento de 1% para o Dia dos Pais
Lojistas apelam para liquidações para aumentar faturamento Economia 25/07/2014 17h59Por Aline Aragão
Segundo dados do Serviço de Proteção a Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), os comerciantes brasileiros estão pouco otimistas quanto ao resultado das vendas do Dia dos Pais, comemorado no dia 10 de agosto, e aguardam um crescimento tímido de 1% sobre as vendas do ano passado.
A alta dos juros, que encarece o crédito, e a inflação elevada são fatores que influenciam nessa perspectiva. Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Aracaju, Samuel Shuster, o comércio sergipano deve acompanhar essas estatísticas, como aconteceu no dia Dia das mães e no Dia dos namorados.
Em um volta pelo centro da cidade é possível perceber a falta de entusiasmo entre os lojistas. Para o gerente Clécio Correia (foto ao lado), o ano não tem sido bom para o comércio, e mesmo nas datas comemorativas os resultados não são como o esperado. “Tem sido sempre menor em relação aos anos anteriores, mas vamos torcer para que essa fase ruim passe logo”, espera. Pra ele, é importante manter uma expectativa positiva.
Antes mesmo do dia dos pais, muitas lojas aproveitam para queimar o estoque de inverno, com promoções e liquidações e dessa forma aumentar o faturamento. Como explica a fiscal de loja Nice Fontes. “Temos que apelar para as promoções, porque o movimento está muito fraco, e não é o dia dos pais que vai mudar esse cenário, já que as vendas são voltadas apenas para um público”, observa.
Operação Dia dos Pais
Com o objetivo de harmonizar as relações entre consumidor e lojista, o Procon Municipal iniciou nesta sexta-feira (25), a operação dia dos pais. Que pretende fiscalizar todas as lojas do centro comercial de Aracaju.
Segundo o Coordenador Geral do Procon, Coronel Jorge Husek, só no primeiro dia foram fiscalizadas mais de 100 lojas. Na operação são observados itens como validade de produto [quando necessário], duplicidade de preço, preço acessível ao consumidor, e Código de Defesa do Consumidor também acessível.
Husek disse também que durante a operação, se forem encontradas infrações, o estabelecimento poderá ser punido. “O estabelecimento terá dez dias para apresentar a defesa, caso contrário será autuado”, informou.
Para se ter uma ideia da punição, no estabelecimento que não tiver o Código de Defesa do Consumidor acessível ao cliente, a multa é de R$ 1.060 reais. No caso de reincidente, o valor dobra.
Fotos: Aline Aragão
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