Alimentos pressionam a inflação no início de junho | F5 News - Sergipe Atualizado

Alimentos pressionam a inflação no início de junho
Hortaliças e legumes foram os que mais contribuíram com o aumento
Economia 08/06/2015 14h10


O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou, na primeira apuração de junho, 0,85%. Essa variação foi 0,13 ponto percentual maior do que a registrada no fechamento de maio quando a taxa alcançou 0,72%.

O levantamento, feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), refere-se à variação de preços coletados no período de 8 de maio a 7 de junho, comparados aos valores apurados de 8 de abril a 7 de maio.

O IPC-S calcula com agilidade mudanças de curso na trajetória dos preços em sete capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Brasília. O indicador reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 33 salários mínimos.

Dos oito grupos pesquisados, cinco apresentaram acréscimos, com destaque para alimentação cujos itens ficaram em média 1,08% mais caros. A alta anterior foi 0,82%. Entre os itens alimentícios que mais contribuíram para esse aumento estão as hortaliças e legumes, com correção de 11,74%. A elevação anterior foi 9,58%.

Também registraram aumento de preços os seguintes grupos: despesas diversas, que passou de uma alta de 2,67% para 4,45%, sob a influência do reajuste nas apostas de jogos lotéricos (de 20,62% para 33,13%); educação, leitura e recreação, de 0,40% para 0,91%, com destaque para os ingressos em salas de espetáculo (de 2,23% para 5,26%), e transportes, de 0,09% para 0,12%, índice puxado pelo preço da gasolina (que subiu de -0,04% para 0,14%).

No grupo comunicação, o índice manteve-se em baixa de 0,04%, mas a queda foi menos expressiva do que no fechamento de maio quando havia recuado 0,07%. Essa oscilação reflete o recuo menos acentuado da tarifa de telefone residencial, que passou de -0,87% para -0,64%.

A habitação, que vinha pressionando a inflação, registrou decréscimo. A taxa passou de 0,81% para 0,68%. Neste caso, o resultado está associado a uma queda na pressão da tarifa de eletricidade residencial, que registrou aumento menor: de 2,07%, na apuração anterior, para 1,44%.

Também diminuiu o ritmo de alta em saúde e cuidados pessoais: o índice registrado foi 1,06%. A pesquisa anterior registrou 1,21%. A queda foi gerada pelo comportamento dos medicamentos, que tiveram elevação de 1,24%. No registro anterior, a elevação foi 1,92%.

O mesmo ocorreu em relação a vestuário que teve ligeira baixa no ritmo de correção ao passar de 0,86% para 0,85%. Neste grupo, a maior contribuição partiu dos acessórios (de 0,93% para 0,83%).

Mais Notícias de Economia
Frame Ministério da Fazenda
28/11/2024  07h35 Governo prevê economia de R$ 70 bilhões em dois anos com pacote fiscal
Medidas abrangem abono salarial, supersalários e previdência militar
Reprodução Metrópoles
28/11/2024  07h26 Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil
Medida será bancada por maior taxação de quem ganha mais de R$ 50 mil
Igor Matias
27/11/2024  18h24 Saldo de empregos em Sergipe cresce 26,8% no acumulado do ano
Sergipe alcança o maior estoque de empregos da história, com 342.990 empregos ativos
Erick OHara/Governo de Sergipe
27/11/2024  11h35 Empresas têm até esta sexta-feira para pagar o décimo terceiro salário
Remuneração extra é garantida a trabalhadores com carteira assinada
© Joédson Alves/Agência Brasil
26/11/2024  14h03 Carrefour pede desculpas e frigorífico encerra boicote ao grupo
Companhia informou que as entregas de carnes foram retomadas

F5 News Copyright © 2010-2024 F5 News - Sergipe Atualizado