UFS prepara greve para a próxima quarta
Assembleia já decidiu pelo indicativo, mas haverá uma outra reunião Cotidiano 19/04/2012 15h06Por Sílvio Oliveira
O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Sergipe (Sintufs) realizou uma assembleia, na manhã desta quinta-feira (19), no auditório da instituição de ensino superior para definir em conjunto com a categoria o rumo do movimento paredista. Eles aprovaram um indicativo de greve para quarta-feira (25), mas com ressalva, já que ficou acordado que antes de deflagrarem a paralisação por tempo indeterminado, a categoria irá realizar uma nova reunião, programada para acontecer na terça-feira (24).
Segundo a presidente do Sintufs, Edjanária Borges, há uma extensa pauta de reivindicações construída pela categoria, e que também motiva o movimento nacional a realizar assembleias em todas as universidades federais do país. “Hoje (quinta-feira) decidimos pelo indicativo de greve no dia 25, mas vamos fazer uma nova assembleia no dia 24 e o que a categoria decidir, estará decidido”, afirmou.
As principais reivindicações giram em torno do reajuste salarial, aumento do auxílio alimentação, racionalização dos cargos terceirizados e realização de concurso público, além de e reposicionamento dos aposentados.
A gerente de Recursos Humanos da UFS, Tereza Lins, informou que os serviços essenciais não param, já que o corpo docente da instituição continuará lecionando normalmente. “Os serviços essenciais não param, haja vista que a greve é de técnicos administrativos”, destacou.
Para ela, a greve é um direito do servidor e a pauta de reivindicação é justa, porém, espera-se que não haja excessos e que não acarrete em maiores prejuízos no desenvolvimento das aulas. “É claro que não podemos dizer que não há prejuízo. Há, mas a greve é legal”, ressaltou.
Última greve
A última greve dos técnicos administrativos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) acorreu em junho de 2011 e durou pouco mais de um mês. Os campi das cidades de Lagarto, Itabaiana, Laranjeiras e São Cristóvão ficaram comprometidos. Além disso, o serviço do Hospital Universitário também causou prejuízos para a população.
Edjanária Borges informou que a paralisação, a época, só finalizou porque o Governo Federal sinalizou em negociar a pauta de reivindicações. Em todo o país, 47 das 50 universidades existentes aderiam ao movimento.
Gestor estava internado em um hospital particular após quadro de pneumonia
Acidente aconteceu no início da noite deste sábado (16) na entrada do Povoado Tiá
Capital sergipana deve ter dia com céu parcialmente nublado, mas sem chuvas
Atividades físicas, mesmo as mais leves, realizadas horas antes dos testes podem melhorar a velocidade de processamento da memória
Linguista Igor Gadioli mostra também que, apesar de bem vinda, a tolerância tem limites