Supostos jagunços agridem menores em acampamento do MST
Garotos apanharam com golpes de bainha de facão Cotidiano 24/04/2012 12h16
Por Márcio Rocha
Na tarde de segunda-feira (23), na região do acampamento do Movimento Sem Terra na fazenda Camaçari, município de Itaporanga, três garotos estavam voltando para o acampamento quando foram pegos por homens armados que seriam funcionários da fazenda invadida pelos trabalhadores rurais.
De acordo com o representante da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Sergipe (OAB), Elito Vasconcelos, os menores foram surpreendidos por vários homens que lhes fizeram ameaças e os agrediram com socos, pontapés e golpes com as bainhas dos facões que estavam em posse dos agressores.
Os meninos de idades entre 14 e 16 anos foram na manhã desta terça-feira até a Secretaria de Segurança Pública solicitar providências a respeito do caso. Segundo Elito, os trabalhadores do MST estão sendo ameaçados por pessoas que são, supostamente, funcionários da fazenda. A informação é que no grupo de jagunços que atacou os menores havia a presença de policiais.
“Estamos na SSP para pedir providências contra essas ações repressoras e aviltantes. Menores não podem estar sendo agredidos dessa maneira pelos funcionários da fazenda. O clima contra os membros do MST é de terror. Estão usando a violência para tentar afastar os assentados da fazenda.”, disse Elito.
Haverá uma reunião entre o advogado, os menores agredidos e representantes do MST com o secretário de Segurança Pública, João Eloy, para tratar do caso, na tarde desta terça-feira. Os trabalhadores solicitarão apoio policial para evitar ataques por parte dos supostos jagunços da fazenda.
Gestor estava internado em um hospital particular após quadro de pneumonia
Acidente aconteceu no início da noite deste sábado (16) na entrada do Povoado Tiá
Capital sergipana deve ter dia com céu parcialmente nublado, mas sem chuvas
Atividades físicas, mesmo as mais leves, realizadas horas antes dos testes podem melhorar a velocidade de processamento da memória
Linguista Igor Gadioli mostra também que, apesar de bem vinda, a tolerância tem limites