Sindicato diz que quase eclode nova rebelião no Presídio do Santa Maria
Preso teria sido espancado por outros internos Cotidiano 18/04/2012 12h02Por Márcio Rocha
Durante a manhã desta quarta-feira (18), surgiu um rumor indicando haver o princípio de uma nova rebelião no Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), no bairro Santa Maria. Segundo informações do presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Sergipe, Iran Alves, um novo motim foi controlado pelo Grupo de Operações Especiais (GOPE) nesta madrugada.
Segundo Iran, todos os presos estão abrigados em apenas uma unidade do presídio, devido à total destruição do complexo durante a rebelião acontecida no início desta semana. Com a grande concentração de homens, um preso foi espancado e os detentos tentaram tomar o controle do presídio novamente. A ação do GOPE foi rápida e impediu uma nova rebelião.
A reportagem F5 News esteve no presídio e obteve a informação negativa do assessor de imprensa da Reviver, empresa que administra o presídio, Marcos Borges.
“A informação não procede. O funcionamento do presídio não está normalizado, devido a toda a destruição promovida pelos presos. Entretanto, estamos trabalhando e com os presos acomodados em duas unidades. Estamos recuperando o presídio para abrigar todos os presos. Não houve nova tentativa de motim entre os detentos”.
Parentes de presos estavam do lado de fora da penitenciária, aguardando informações. O clima entre os parentes era de apreensão e questionamento sobre o que estava acontecendo nas dependências do Compajaf.
“Estou aqui porque soube que teve outra confusão com os presos e dessa vez não tinham os parentes para poder ficar com eles e impedir que a polícia entrasse e batesse ou matasse os presos. Meu filho está aí e eu estou preocupada. Não nos deram nenhuma informação, nem nos deixaram entrar”, disse A.F.D., mãe de um detento.
A Reviver afirmou que os presos estão sendo tratados de forma adequada e que não houve nenhum problema envolvendo os detentos. Marcos Borges assegurou que a integridade física dos presos está garantida e que não houve nenhum incidente.
“Não houve qualquer tipo de retaliação, nenhum problema. Os presos estão soltos dentro dos dois pavilhões em que estão abrigados devido às celas não terem sido recuperadas em sua totalidade. Os presos já estão sendo alimentados no refeitório novamente e estamos trabalhando rápido para voltar a ter plenas condições de funcionamento. Já repusemos tudo o que havia sido destruído na rebelião”.
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