Prédios públicos desativados causam transtorno à população
Cotidiano 21/04/2012 11h13Por Mirella Mattos
O antigo prédio da Alfândega e o do Hidroviário, no centro de Aracaju, têm em comum além da localização, valor histórico e tapumes que indicam a realização de obras, causando transtornos para comerciantes e, sobretudo, pedestres que passam pela localidade.
Com os olhos voltados para o trabalho de grafite que cobre os tapumes da Alfândega – e que em breve ficará conhecida como Casa de Cultura – talvez quem passe por ali não observe que quase não sobra espaço para a transitar, porém um passo em falso e o pedestre já estará disputando espaço com os carros, em plena avenida Ivo do Prado.
“Eu não costumo passar muito por aqui, mas quando preciso, tenho medo. Você vê os carros passam bem do lado, qualquer obstáculo já faz com que você tenha que ir para a pista. Então não tem como não ficar com medo de se acidentar”, comenta Rose Alencar.
Hidroviário
Desde que o prédio do Hidroviário foi desativado, com o advento da ponte Construtor João Alves, ele segue abandonado. Por um período a sinalização de uma obra indicava que o prédio seria transformado no 8º Pelotão da Polícia Militar, entretanto, mais de cinco anos se passaram e a única serventia da edificação é abrigar usuários de drogas.
Há inclusive fendas no tapume que permitem a passagem desses indivíduos e, de acordo com o gerente do posto de gasolina que fica ao lado do prédio, Adilson de Jesus, o movimento não se restringe apenas às noites.
“É um entra e sai o dia inteiro e na maioria das vezes são os usuários de drogas que tomam conta do lugar. É uma vergonha o prédio ter se transformado nisso. Era melhor ter tapado tudo com concreto e pronto, pelo menos não ameaçava a segurança do local”, garante.
Ainda segundo Adilson, o abandono do prédio afasta também a clientela do posto. “Isso aqui é um perigo constante e de noite é ainda pior e afasta os clientes porque assim como a gente que trabalha aqui eles também ficam com medo”, comenta.
O ambulante Francisco dos Santos revela nem se importar mais com o problema. “Ali é tomado pelos usuários de drogas e pronto. É só não passar ali que não tem problema. É assim que a gente sobrevive, fazendo de conta que não estamos vendo nada”, opina.
Emurb
Conforme informações prestadas pela assessoria de comunicação da Emurb, uma equipe deverá ser encaminhada para verificação do local e, caso seja constatada a falta de espaço para o pedestre, o recuo deverá ser feito. A obra orçada em R$2,7 milhões tem previsão de 343 dias para conclusão.
Polícia Militar
De acordo com o Coronel Enilson Aragão, da Polícia Militar, o prédio do hidroviário não será mais o local de destino do pelotão da PM devido à não realização das obras, que deveriam ser de responsabilidade do Governo do Estado.
Aragão informou ainda que a Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop) responde pela questão. A equipe do F5 News procurou obter esclarecimentos, via telefone, com representante da Cehop, mas até o fechamento da matéria não conseguiu o contato.
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