Médicos: sindicato não descarta descredenciamento coletivo
Cotidiano 25/04/2012 11h21Por Mirella Mattos
Em coletiva de imprensa realizada na sede do Sindicato dos Médicos na manhã dessa quarta-feira (25), como parte da mobilização nacional contra os planos de saúde, o presidente do Sindimed, João Augusto Alves de Oliveira, fez um alerta quanto ao descredenciamento coletivo, prática que vem se apresentando tanto no âmbito nacional como no estadual.
“Existe um movimento crescente de total descredenciamento em todo o país e essa situação não está longe de acontecer porque nacionalmente é esta a situação que está sendo criada e alimentada pelas entidades. Pelo que a gente ouve dos médicos em Sergipe, o descredenciamento aqui já chega a 30% e isso é percebido até nos planos de saúde considerados conceituados”, diz o líder sindical.
Segundo Oliveira, o descredenciamento, apesar de apoiado pelas entidades representativas, é fruto das péssimas relações estabelecidas pelos próprios planos que insistem em não corrigir os honorários, não apresentam índices de revisão e, em sua maioria, se recusam a negociar com as entidades representativas médicas. “Por conta própria os médicos estão saindo. Não tem como o profissional autônomo ser obrigado a viver nessa situação”, ponderou.
Denúncias
De acordo com a presidente da Sociedade Médica de Pediatria, Glória Tereza, algumas práticas ilegais têm sido feitas pelas operadoras e já foram denunciadas. “As operadoras procuraram individualmente os profissionais oferecendo o que a gente estava propondo em projeto, mas eles não queriam pagar isso a todos, apenas para alguns. Ainda bem que esses médicos não aceitaram e nos reportaram .Nós denunciamos isso à ANS porque é ilegal. As operadoras tentam fazer essas coisas antiéticas para minar os movimentos de defesa”, acredita.
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