Manifestantes bloqueiam a Avenida Marechal Rondon, entre São Cristovão e Aracaju
Ato pediu o apoio da Prefeitura de São Cristovão contra uma ordem de despejo no Jardim Imperial e São João Cotidiano | Por F5 News 18/11/2024 09h27Uma manifestação causou o bloqueio da Avenida Marechal Rondon, entre Aracaju e São Cristovão, na manhã desta segunda-feira (18). O ato, realizado por cerca de 50 famílias das comunidades do Jardim Imperial e São João, foi contra uma decisão de ordem de despejo emitida pela Justiça.
Pneus foram queimados na via e o trânsito bloqueado provocou em grande engarrafamento. A Polícia Militar foi acionada para negociar com os manifestantes e o Corpo de Bombeiros esteve no local para apagar as chamas. A avenida foi desbloqueada após as 8h da manhã.
Os manifestantes estão buscando apoio da Prefeitura de São Cristovão contra uma ordem de despejo para reintegração de posse de uma área que deverá retirar dezenas de famílias das suas residências. O prazo para a desocupação dos imóveis já expirou.
Em nota, a Prefeitura Municipal de São Cristovão informou que o terreno objeto de reintegração de posse é de propriedade particular e não tem qualquer vínculo com o Município. A ação judicial foi movida exclusivamente pelo proprietário e a administração municipal não foi citada ou envolvida no processo.
Segundo a Prefeitura, o prefeito Marcos Santana, juntamente com as equipes da Procuradoria Geral do Município e da Secretaria de Assistência Social, já se reuniu com representantes da comunidade para esclarecer a situação.
"Durante o encontro, foram fornecidas orientações sobre as opções legais disponíveis às famílias, além de garantir o apoio contínuo da Assistência Social, caso necessário. Contudo, por tratar-se de uma propriedade privada, a Prefeitura não possui autoridade ou competência para intervir diretamente na questão", informou.
Além disso, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), já teria realizado as visitas domiciliares na comunidade para verificar a situação socioeconômica das famílias que estão inseridas nesse contexto.
"A Semas continua acompanhando o caso de perto e permanece à disposição das famílias afetadas, oferecendo suporte por meio de programas assistenciais, como o Aluguel Social, e outras medidas de acolhimento, conforme necessário", concluiu a nota da Prefeitura.