Exames apontam possíveis causas da morte de Paulinha Abelha; confira
A artista sergipana, da banda Calcinha Preta, morreu em 23 de fevereiro Cotidiano | Por F5 News 06/03/2022 21h15 - Atualizado em 06/03/2022 22h24Um laudo toxicológico revela quais eram as substâncias presentes no corpo da cantora Paulinha Abelha, vocalista da banda Calcinha Preta. O documento foi divulgado neste domingo (6) pelo Domingo Espetacular, da Record TV. A artista sergipana morreu no dia 23 de fevereiro deste ano.
Segundo a reportagem, Paulinha foi diagnosticada ainda no primeiro hospital como meningoencefalite, uma inflamação do cérebro e dos tecidos circundantes, apontada como uma das causas da morte da cantora no atestado de óbito, que também apontou hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite.
O painel toxicológico testou 12 substâncias e identificou a presença de anfetaminas e barbitúricos, que atuam como substâncias depressoras do Sistema Nervoso Central, são usados como antiepilépticos, sedativos, hipnóticos e anestésicos.
Os efeitos tóxicos que essas drogas provocam são: falta de coordenação motora, grande redução da pressão sanguínea, vertigens, redução da urina, espasmo da laringe e crise de soluço.
O resultado da biópsia revela como estava o fígado da cantora antes de morrer, indicando necrose e injúria hepática possivelmente induzida por medicamentos. A família ainda aguarda a liberação do laudo sobre os rins.
Desde a hospitalização, os médicos buscavam esclarecer qual teria sido a primeira disfunção desencadeada no corpo da cantora.
Paulinha Abelha ficou 13 dias internada e, neste tempo, desenvolveu uma síndrome metabólica que originou disfunções renais, hepáticas e a neurológica, que a levou ao coma de nível 3 na escala glasgow.
O jornalístico também teve acesso a um receituário médico com 17 substâncias que podem ter sido usadas por Paulinha Abelha, dentre elas um antidepressivo, um redutor de apetite, calmantes naturais, estimulantes, cápsulas para memória e uma fórmula que promete reduzir medidas, manipulada com a erva asiática garcinia cambogia.
Um médico consultado pela Record TV afirmou que a droga é "potencialmente hepatotóxica", ou seja, possui substâncias químicas que podem causar danos ao fígado, que podem levar até mesmo à hepatite fulminante.