Huse registra 60 casos de queimaduras
Sete vítimas continuam internadas. Hospital reforçou estrutura para dias mais críticos Cotidiano 27/06/2011 12h33
Como acontece todos os anos, o número de casos de queimaduras aumenta durante os festejos juninos. Somente no período de 23 a 25 de junho, o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) registrou 60 atendimentos. Desse total, sete vítimas permanecem internadas na unidade.
De acordo com a coordenadora médica da Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ), Madeleine Ramos, a estrutura para atender a esses casos está reforçada. “O Huse montou um esquema para os dias críticos. Dobramos o efetivo de cirurgiões na urgência e, em caso de lotação na UTQ, temos mais oito leitos fora da unidade com preparação para atender aos queimados”, diz.
Ainda de acordo com a médica, no dia 23 de junho foram registrados 31 atendimentos a vítimas de queimaduras relacionadas aos festejos juninos; no dia 24, o número foi reduzido para 24 e, no dia 25, para cinco casos, totalizando 60 atendimentos.
“Os pacientes que continuam internados não necessariamente estão graves. Ocorre que, por exemplo, o internamento é necessário no caso de uma criança que teve o dedo amputado por uma explosão de fogos”, explica.
Madeleine informa que a maioria dos atendidos é do sexo masculino, tem de 10 a 25 anos, e é proveniente da capital sergipana e do município de Nossa Senhora do Socorro. “Estamos com esquema especial até o final do mês de junho para garantir assistência imediata às vítimas, tanto na Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital de Urgência de Sergipe, quanto na Área Verde do Pronto Socorro da unidade”, completa.
Números
Em 2009, durante o período junino, a unidade registrou cerca de 30 atendimentos a vítimas somente por fogos de artifício. Em 2010, de acordo com as estatísticas do hospital, esse número diminuiu, passando para 20 atendimentos. As demais queimaduras foram causadas por líquidos superaquecidos, alimentos quentes e substâncias inflamáveis, como tinner (usado para acender fogueiras).
Segundo a diretora Lycia Diniz, toda a estrutura do hospital já está pronta e ampliada. "Além do Pronto-Socorro e da UTQ, nós temos também a Ala D, com oito leitos de retaguarda e uma equipe especializada formada por dois cirurgiões plásticos, enfermeiros e técnicos, o que irá proporcionar maior resolutividade nos casos", destacou.
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