Caso Genivaldo: 9º dia de julgamento deve ter interrogatório de ex-PRFs
Previsão é de que a decisão do júri seja anunciada nesta sexta-feira (6) Cotidiano 04/12/2024 09h26Iniciado nesta quarta-feira (4), o 9º dia do Tribunal do Júri que está julgando três ex-policiais rodoviários pela morte de Genivaldo Santos, que está ocorrendo no Fórum de Estância, no interior de Sergipe. Os trabalhos iniciaram com o depoimento de um psiquiatra forense, arrolado pela defesa de Paulo Rodolpho. Em seguida, está previsto o interrogatório dos réus, começando por William Barros Noia.
Em seguida, ainda nesta quarta, está previsto o início dos interrogatórios dos réus. O primeiro a ser interrogado é William Barros Noia. Depois, Paulo Rodolpho. Na sequência, Kleber Nascimento. A etapa seguinte aos interrogatórios, prevista para quinta-feira, é o debate, que será aberto pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela assistência de acusação, que terão 2h30 (tempo total) para apresentar suas teses acusatórias.
Em seguida, a defesa de cada réu - Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia - terá 50 minutos para apresentar suas teses defensivas, totalizando 2h30. O Ministério Público Federal (MPF) e a assistência de acusação poderão solicitar réplica, com duração total de 2h. Havendo réplica, a defesa tem direito à tréplica, também de 2h, sendo 40 minutos para cada réu.
Na sequência, o Conselho de Sentença se reunirá para responder a quesitos propostos pelo presidente do Júri, juiz federal Rafael Soares. São as respostas a esses quesitos que definirão se os réus serão absolvidos ou condenados. Caberá ao juiz presidente do Júri informar o veredito. Em caso de condenação, ele que aplicará a pena respectiva, que deverá ser anunciada nesta sexta-feira (6).
Relembre o caso
Genivaldo Santos morreu em 25 de maio de 2022, durante uma abordagem policial na BR-101, em Umbaúba (SE). Imagens que circularam na época mostraram agentes da PRF utilizando uma viatura como "câmara de gás", o que gerou comoção nacional e internacional, além de debates sobre racismo, violência policial e direitos humanos.
Com informações da Ascom TRF 5