Cabo do Corpo de Bombeiros morre aos 30 anos em Aracaju
Militar estava internada desde a última quinta-feira (17) após Teste de Aptidão Física Cotidiano | Por F5 News 20/10/2024 11h07 - Atualizado em 20/10/2024 12h05Morreu neste sábado (19) a cabo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe (CBMSE) Marina Menezes Almeida, de 30 anos. Ela estava internada em um hospital de Aracaju, Sergipe, desde a última quinta-feira (17).
O corpo está está sendo velado no Cemitério Colina da Saudade, em Aracaju, neste domingo (20). A previsão de sepultamento é para às 15h.
A cabo Marina entrou para os Bombeiros em 2022 e exercia a função de condutora de viaturas de emergência. Integrava a equipe de segurança da Secretária de Assistência Social e primeira-dama, Érica Mitidieri.
O governador Fábio Mitidieri usou as redes sociais para manifestar seu pesar pela morte da bombeira. "Que sua memória seja uma fonte de força para todos, e que seu exemplo continue inspirando futuras gerações", publicou.
O Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe também se manifestou através de uma nota de pesar. "Nos solidarizamos com famíliares e amigos, com os quais compartilhamos essa dor, mas também o orgulho pela trajetória dela na nossa corporação", escreveu a corporação.
O Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe também se manifestou através de uma nota de pesar. "Nos solidarizamos com famíliares e amigos, com os quais compartilhamos essa dor, mas também o orgulho pela trajetória dela na nossa corporação", escreveu a corporação.
TAF
Uma fonte interna informou ao Portal F5 News que a cabo passou mal após tentar passar no Teste de Aptidão Física (TAF), parte do processo seletivo para o Curso de Operações Aéreas do Grupamento Tático Aéreo (GTA). A prova, uma corrida de 8 quilômetros, deveria ser concluída em 55 minutos e exigia o uso de calça e coturno.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) foi procurada, e, através de nota, confirmou a informação e informou que a cabo Marina sempre demonstrou excelente preparo físico, tendo sido aprovada com êxito nas fases anteriores do TAF, que incluíram testes de condicionamento físico geral e habilidades específicas, como corrida de 12 minutos, barra fixa, abdominais, corrida de 200 metros fardada, salto de plataforma de 10 metros, apneia dinâmica e estática.
Ainda segundo a nota, mesmo com essa excelente performance, na última semana ela não conseguiu concluir com sucesso a corrida de 8 quilômetros, última etapa do processo. Com base em requerimento formal e no seu histórico de bom desempenho, foi-lhe concedida uma nova oportunidade de realizar a prova após o intervalo regulamentar de 8 dias.
"No entanto, durante essa nova tentativa, Marina passou mal e recebeu atendimento imediato pela equipe médica presente. Ela foi prontamente encaminhada ao hospital, onde foi entubada, mas infelizmente não resistiu e veio a falecer no início da noite de sábado", informou a SSP.
"O processo seletivo para o curso do GTA visa a formação de profissionais altamente capacitados para operações aéreas. Todos os candidatos necessitavam de autorização de seu comandante imediato e deviam apresentar certidões negativas da Justiça estadual e federal, parecer da corregedoria e histórico de bom comportamento (mínimo de conduta B). Além disso, foram submetidos a uma série de exames médicos realizados pelo Hospital da Polícia Militar (HPM) e pela equipe de saúde do Corpo de Bombeiros", completou a Secretaria.
*Matéria atualizada às 12h04 com o posicionamento da SSP.