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Jornalistas podem disputar campanha presidencial
Brasil e Mundo 13/07/2014 08h30


Dois jornalistas apresentaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de registro de candidatura para o cargo de presidente da República: Levy Fidelix, do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PTRB), e Rui Costa Pimenta, do Partido da Causa Operária (PCO).

Neste ano, Pimenta disputará a quarta eleição consecutiva para presidente. Em 2010, ele teve 12.206 votos para o cargo, segundo o TSE. Já Fidelix concorre ao posto pela segunda vez, tendo alcançado 57.960 votos válidos no último pleito. Ele tentou por duas vezes o cargo de governador de São Paulo, além de vereador e prefeito da capital paulista.

Graduado em jornalismo pela Cásper Líbero, Pimenta atuou como jornalista sindical, sendo responsável pela assessoria de imprensa da Central Única dos Trabalhadores e de vários sindicatos. Atualmente, é o editor do Causa Operária, periódico produzido pelo próprio PCO.

Fidelix cursou Comunicação Social na Universidade Federal Fluminense (UFF), trabalhou em jornais como Correio da Manhã e Última Hora, tendo fundado as revistas O Poder e Interface. Em 1989 e 1990, foi um dos assessores de comunicação da campanha de Fernando Collor de Melo à presidência. Sua atuação no ramo também envolve a área de publicidade. Aos 24 anos, Fidelix fundou a Staff Publicidade, tendo atuado como diretor de criação nas agencias Art&Som e Vogue.

Ambos são presidentes de seus partidos. O PCO, formado por dissidentes do PT, obteve registro na Justiça Eleitoral em 1996. A previsão de gasto máximo da campanha de Pimenta ao Planalto, informado no pedido de registro, é de R$ 300 mil. O PTRB foi formalizado em 1994 e informou a quantia de R$ 12 milhões para a campanha de Fidelix.

O programa de governo defendido pelo PCO apresenta, entre as principais propostas, o fim das privatizações meios de produção, a reforma agrária, a quebra do monopólio dos conglomerados de comunicação e o salário mínimo de R$3,5 mil. O candidato do partido declarou não possuir bens. Fidelix, cujo patrimônio soma R$ 649 mil, luta pela desoneração da cesta básica e dos remédios e pela criação do Ministério da Defesa Civil Contra as Calamidades Públicas do Brasil.

No total, 11 chapas registraram o interesse de concorrer ao Planalto. Pelas leis eleitorais, todos os programas de governo serão submetidos a avaliação do TSE. Entre os critérios para ter a candidatura aprovada está, por exemplo, não ter condenações criminais por órgãos colegiados.

Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB), Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV), Zé Maria (PSTU), Mauro Iasi (PCB) e José Maria Eymael (PSDC) também aguardam a resposta do TSE para concorrer à presidência da República.

Fonte: Comunique-se

Foto: divulgação

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