Celulares em todo o país terão nono dígito até 2016, diz Anatel
Sergipe terá até o último dia de 2015 para se adaptar Brasil e Mundo 25/10/2012 17h19O nono dígito nos números de telefones celulares deverá ser adotado em todo o País até o fim de 2016, determinou nesta quinta-feira, 25, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A implementação no algarismo "9" antes de cada linha de telefonia móvel - que já foi implementada na região metropolitana de São Paulo - será feita aos poucos, em grupos de Unidades da Federação.
Os celulares de municípios com DDD 11 começaram a transição em 29 de julho deste ano e estão obrigados a utilizar o nono dígito desde 17 de outubro. O cronograma aprovado hoje pela Anatel estabelece que o restante do Estado de São Paulo faça a migração até o dia 31 de dezembro de 2013. Já os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo incorporariam o algarismo adicional até 31 de janeiro de 2014.
Posteriormente, Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará e Roraima teriam até o fim de 2014 para se adaptar; seguidos por Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, até o último dia de 2015. Por último, Acre, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins adotariam o nono dígito até 31 de dezembro de 2016.
A Anatel não estabeleceu ainda as datas para o início das fases de transição de cada mudança, mas os períodos que abrangem grandes eventos internacionais não devem estar dentro dessas etapas.
"Quando há uma quantidade maior de Estados a serem alterados ao mesmo tempo, há um risco maior para operação. Com a divisão há maior controle de riscos na mudança", afirmou o conselheiro da Anatel relator da medida, Rodrigo Zerbone. Ele ressaltou, no entanto, que esses grupos poderão ser reunidos no futuro para uma mudança simultânea, caso o órgão regulador julgue conveniente.
Zerbone explicou ainda que, ao contrário da região metropolitana de São Paulo, o resto do País não enfrenta problema de escassez de números disponíveis para a habilitação de novas linhas. "Mesmo no Rio de Janeiro essa não é uma questão urgente, mas é importante haver padronização nacional, como sempre foi feito na história da telefonia no Brasil", completou.
Fonte: Estadão
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