CNC projeta alta de 2,7% para PIB este ano
Blogs e Colunas | Marcio Rocha 06/03/2018 07h33Em 2017, a economia brasileira cresceu 1,0% em relação ao ano anterior, de acordo com dados das Contas Nacionais divulgados hoje (1º/03) pelo IBGE. Esse resultado confirmou o fim da maior recessão já registrada no País e representou o melhor desempenho da economia brasileira dos últimos quatro anos. Embora a crise econômica tenha iniciado no final de 2014, naquele ano o Brasil ainda registrou crescimento de 0,5%, acumulando, nos dois anos seguintes, retração de 7,1%.
Do ponto de vista da produção, o maior responsável pelo primeiro avanço da economia brasileira em três anos foi a agropecuária, com avanço de 13,0% em relação a 2016, seguida pela indústria extrativa de petróleo, gás e minérios ferrosos (+4,3%) e o comércio (+1,8%), atividade que havia perdido 13,8% de seu valor adicionado nos dois anos anteriores.
Pela ótica das despesas, o consumo das famílias (+1,0%) e as exportações (+5,8%) impulsionaram a economia para fora do poço da recessão em 2017. “O consumo das famílias foi estimulado pela menor inflação em quase 20 anos, combinada à redução das taxas de juros. Ainda que em menor escala, a reativação do mercado de trabalho, sobretudo o informal, também contribuiu para reativar o consumo interno”, explica Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo ele, apesar de positivos, os dados do PIB de 2017 explicitam dois desafios para a economia brasileira nos próximos anos. “Primeiramente, a trajetória de recuperação que o País terá pela frente após a pior recessão da sua história será longa. E, para que o nível de geração de riqueza anterior à crise seja novamente alcançado, será fundamental superar o atual descasamento entre consumo e investimentos sob o risco de sacrifício do atual ciclo de expansão da economia e do próprio consumo”, complementa.
A percepção da CNC é que as condições que propiciaram a retomada do crescimento econômico no ano passado estão minimamente preservadas, mas há espaço significativo para a queda dos juros na ponta aos consumidores e ao setor produtivo. Assim, considerando um cenário ao final do ano no qual a inflação esteja próxima a 4% e os juros básicos em 6,5%, a entidade revisou de 2,6% para 2,7% sua expectativa de crescimento da economia brasileira para 2018.
Empresários se reúnem com Laércio para combater veto ao Refis das MPEs
Cerca de 200 empresários sergipanos se reuniram em um almoço ocorrido no Del Mar Hotel, na tarde de sexta-feira, para discutir com o deputado federal Laércio Oliveira (SD), a questão do veto 5/2018 dado pelo presidente Michel Temer, que vetou na íntegra o programa de refinanciamento de dívidas das Micro e Pequenas empresas. O presidente, notoriamente pouco esclarecido, esqueceu que as pequenas e microempresas movimentam grande parte dos recursos do país e responsáveis por quase 70% das contratações de trabalhadores brasileiros. Com o veto, as MPEs não participarão do programa de regularização tributária concedido às empresas de médio e grande porte. O veto prejudica mais de 600 mil empresas no Brasil. “As micro e pequenas empresas são as que mais geram empregos e as que mais estão sofrendo com a crise. O veto é uma atitude incompatível com o momento que o país está vivendo, já que ainda sente os reflexos de uma crise econômica que afetou gravemente o Brasil. O veto prejudica ainda mais as micro e pequenas empresas, que estão sofrendo um grande impacto com a turbulência na economia. Ignorar as MPEs neste momento é colocar em risco o emprego e renda de milhões de trabalhadores brasileiros. Vamos lutar para que esse veto seja derrubado”, disse o deputado.
Sincor-SE
O Sindicato dos Corretores de Seguros de Sergipe (Sincor-SE) vive um grande momento em sua história. O prefeito de Aracaju sancionou a Lei nº 9.450, que reconhece o sindicato como entidade de utilidade pública. O vereador Vinícius Porto, autor da Lei, destacou que o Sincor é um ente representativo de classe importante para o desenvolvimento do estado, como legítimo representante de um dos setores que mais movimentam recursos na economia de Aracaju, como um mercado crescente. O presidente do Sincor, Erico Melo, comemorou a sanção da Lei e lembrou que “o Sincor trabalha para garantir um mercado mais competitivo para Sergipe, além de valorizar as pessoas, pois um dos seus principais serviços de assistência é garantir o acesso ao seguro DPVAT às pessoas, impedindo que as vítimas de acidentes de trânsito caiam em golpes, bem como promover a proteção dos bens e vidas das pessoas”. O mercado de seguros é um dos poucos que cresce anualmente na casa de dois dígitos em Sergipe, sendo um grande impulsionador da economia do estado.
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Marcio Rocha é jornalista formado pela UNIT, radialista formado pela UFS e economista formado pela Estácio, especialista em jornalismo econômico e empresarial, especialista em Empreendedorismo pela Universitat de Barcelona, MBA em Assessoria Executiva pela Uninter, com experiência de 23 anos na comunicação sergipana, em rádio, impresso, televisão, online e assessoria de imprensa.
E-mail: jornalistamarciorocha@live.com
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