Carga roubada, pirataria e contrabando financiam crime organizado
Blogs e Colunas | Marcio Rocha 18/12/2017 12h37Comprar produto de carga roubada só serve para alimentar o tráfico de drogas, o crime organizado, financiar a matança generalizada que acontece no cotidiano, alavancar a violência que coloca a mim, você, todos nós atrás das grades e muros para nos proteger, retira a liberdade das pessoas, amplia o comércio ilegal, fortalece o contrabando, prejudica os serviços públicos com a falta de impostos arrecadados, além de muitos outros danos à economia.
Diga não ao produto irregular
Compre seus bens de consumo no comércio regular, na loja do centro, do shopping, do supermercado, enfim, do varejo que você conhece e pode confiar. Comprar no comércio é gerar emprego e renda para a população e estado, é dar dignidade para o trabalhador, é fazer circular as riquezas em seu próprio estado e município, é garantir o funcionamento dos serviços públicos, entre outras razões. Comprar no comércio é fazer todo o ciclo produtivo fluir, faz as pessoas crescerem e suas vidas melhorar. Diga não ao produto contrabandeado, não ao produto pirata, não à carga roubada!
Prejuízo de R$ 6.1 bilhões
Números divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) indicam que um caminhão carregado foi roubado a cada 23 minutos no Brasil entre 2011 e 2016. No período, aconteceram 97.786 ocorrências de roubo de carga, gerando um prejuízo de 6.1 bilhões de reais. Somente em 2016 foram registradas 22.547 ocorrências de roubo de carga.
Varejo terá a primeira alta anual nas vendas desde 2013
O comércio varejista deve ter um aumento nas vendas de 3,7%, segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base nos dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de outubro, divulgada pelo IBGE. Se confirmada a previsão, esta será a primeira alta do varejo desde 2013.
Resgate do emprego
Em outubro, os dez segmentos que compõem o varejo ampliado tiveram queda de 1,4% em relação ao mês anterior. No entanto, esse fraco desempenho não deve impedir que as vendas fechem o ano de 2017 com alta. “A inflação baixa, o espaço para cortes nos juros e o resgate gradual do mercado de trabalho deverão proporcionar ao varejo seu primeiro aumento de vendas em quatro anos”, afirmou o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes.
PIB Brasileiro deve crescer 1% neste ano
Anteriormente, a projeção dos analistas ouvidos no Boletim Focus, do Banco Central, era de crescimento de 0,5% no ano. Pesquisa feita segunda-feira com analistas de mercado aponta agora para um crescimento de 1% no ano, na média. Em setembro, essa média estava em 0,6%. A perda de ritmo de crescimento ao longo do ano (de 1,3% para 0,7% e, agora, 0,1%) se deveu em grande parte ao desempenho da agropecuária, cujo avanço foi concentrado no primeiro semestre, no terceiro trimestre, caiu 3%. Isso ocorre porque as principais safras do País, como soja e milho, são colhidas na primeira metade do ano.
Propulsor
A volta dos consumidores às compras foi o grande propulsor do crescimento econômico no terceiro trimestre do ano. O consumo das famílias cresceu 1,2% em relação ao segundo trimestre do ano, segundo o IBGE. Foi a terceira alta seguida. O arrefecimento da inflação, a queda na taxa de juros e a melhora do mercado de trabalho, com geração de vagas elevando a massa de salários em circulação no País, estão entre os principais fatores que animaram as pessoas a gastarem mais.
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Marcio Rocha é jornalista formado pela UNIT, radialista formado pela UFS e economista formado pela Estácio, especialista em jornalismo econômico e empresarial, especialista em Empreendedorismo pela Universitat de Barcelona, MBA em Assessoria Executiva pela Uninter, com experiência de 23 anos na comunicação sergipana, em rádio, impresso, televisão, online e assessoria de imprensa.
E-mail: jornalistamarciorocha@live.com
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