Manipulação: FIFA bane Matheus Gomes, ex-Sergipe, dos gramados
Além dele, outros dois jogadores receberam a punição mais pesada da entidade Esporte | Por Emerson Esteves 11/09/2023 20h00A FIFA, entidade máxima do futebol, divulgou nesta segunda-feira (11) a ampliação das sanções impostas aos jogadores brasileiros investigados como supostamente envolvidos em esquemas de manipulação de resultados. O goleiro Matheus Gomes, ex-Sergipe, está entre os três atletas que pegaram o gancho máximo: banimento vitalício do futebol.
Matheus já havia sido julgado e punido com o banimento do futebol pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em junho deste ano.
Esta foi a forma que a FIFA optou para responder às recentes denúncias de esquemas de manipulação de resultados a nível mundial. A entidade afirmou que vai intensificar medidas que visam coibir essas práticas criminosas. Entre as ações previstas, estão o monitoramento do mercado de apostas e iniciativas educacionais e de conscientização.
Confira abaixo as penas aplicadas pela FIFA:
- Ygor Catatau (eliminação)
- Paulo Sérgio (600 dias)
- Gabriel Tota (eliminação)
- Paulo Miranda (720 dias)
- Fernando Neto (380 dias)
- Eduardo Bauermann (360 dias)
- Matheus Gomes (eliminação)
- Mateusinho (600 dias)
- André Queixo (600 dias)
- Moraes (720 dias)
- Kevin Lomónaco (380 dias)
Operação Penalidade Máxima
A ação da FIFA aconteceu após a Justiça Desportiva, em maio passado, acatar a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO) para investigar esquemas de manipulação de resultados em partidas de futebol.
Um dos jogadores denunciados na Operação Penalidade Máxima é o ex-goleiro reserva do Sergipe Matheus Gomes. Em 2023, ele disputou três partidas pelo Gipão, mas foi dispensado após o término do Campeonato Sergipano.
Segundo a Operação Penalidade Máxima, 13 partidas de futebol foram fraudadas, sendo oito do Campeonato Brasileiro da Série A de 2022, uma da Série B de 2022 e quatro de campeonatos estaduais realizados em 2023.
No documento, o MP-GO detalha 23 fatos criminosos ocorridos durante as partidas, nas quais jogadores se comprometeram a cometer faltas para receber cartões e a provocar pênaltis. De acordo com a investigação, a organização criminosa visava apostar nos resultados e eventos induzidos e, desta forma, obter elevados ganhos.