Joia sergipana, Rodrigo Bomfim vive expectativa de jogar pelo Athlético
Atleta foi contratado pelo time do Paraná junto ao Sergipe há cerca de quatro meses Esporte | Por Saullo Hipolito 05/06/2020 11h37 - Atualizado em 05/06/2020 22h02Com uma carreira curta, o jogador sergipano ingressou no futebol somente aos 13 anos, em uma escolinha do município do interior do estado onde residia, em Maruim. Até chegar a seu primeiro clube oficial passaram-se menos de dois anos, antes Rodrigo entrou em outra escolinha, agora da cidade serrana de Itabaiana, também no interior de Sergipe.
Foi no ano de 2018 que o jogador chegou ao Maruinense, seu primeiro time de futebol. Por lá, fez algumas partidas pelo Campeonato Sergipano sub-17, até tentar uma peneira no Bahia, onde não foi aceito, mas a tristeza deu logo espaço à vibração pela oportunidade de atuar no time principal do clube pelo Campeonato Sergipano da Série A2.
Na época, o meia Rodrigo Bomfim participou da boa temporada com o time. Classificado com 20 pontos (nove de diferença para o segundo colocado) no grupo D da primeira fase, o Maruinense seguiu vencendo por placares elásticos até a semifinal, quando foi eliminado nos pênaltis pelo Guarany, de Porto da Folha, que se tornaria campeão daquele ano.
As boas atuações lhe renderam a contratação pelo Sergipe, em 2019, por onde o jovem jogador disputou com o time sub-17 a Copa do Brasil, o Campeonato Sergipano e a Copa São Paulo - torneio de maior visibilidade para a categoria.“Foi na Copa SP [em seu segundo ano pelo Sergipe] que eu pude mostrar o meu potencial, visto pelo Athlético, que se acertou com o Sergipe e me contratou. Cheguei no time paranaense em 27 de janeiro deste ano e foi uma sensação muito boa. Estar jogando por uma das maiores equipes do Brasil é um orgulho, vou honrar muito essa camisa”, disse o atleta.
Chama a atenção que no clube alvirrubro uma conversa foi crucial para a mudança no estilo de jogo do atleta. O volante Ramalho, ainda atleta do time, viu no jogador potencial para recuar e sair da sua posição de origem, a meia, e se tornar volante. O experiente jogador, que agora defende o Freipaulistano, é uma referência para o jovem atleta, principalmente pelas passagens por times mais populares como o São Paulo.“Ele falou que eu poderia render mais como volante, experimentei, vi que, realmente, aquela era minha posição em campo e até hoje jogo como volante”, ressaltou.
Mas por conta da pandemia, Vinícus Bomfim ainda não atuou em jogos oficiais pelo time rubro-negro do Paraná. São quatro meses de time e ele já afirma perceber diferenças como a estrutura, o acompanhamento com os jovens jogadores e a intensidade em cada treinamento.
Time principal
Se a base ainda não voltou aos treinamentos, os jogadores do elenco principal já, no dia 27 de maio. Das 65 pessoas testadas, entre jogadores, comissão técnica e funcionários, uma teve resultado positivo para a Covid-19, mas está assintomática, segundo a comunicação do clube, em quarentena e fará nova testagem em breve.