Streaming foca em produções infantojuvenis para tirar público das TVs
O conteúdo infantil migrou da TV aberta para a paga e encontra produções no Streaming Entretenimento | Por Metrópoles 15/10/2023 08h08Volta e meia surge nas redes sociais um protesto pelo fim de programas como a TV Globinho ou do Bom Dia & Cia. Curiosamente, a grita geral é de grandinhos e não de “baixinhos”. Além do saudosismo, isso tem um motivo: o público infantil tem, nos últimos anos, migrado cada vez mais para as plataformas de streamings e abandonando os modelos tradicionais de televisão.
Recente estudo feito pela Kantar Ibope Media aponta para um fato que já chama atenção dos especialistas há algum tempo. Crianças e adolescentes, com idades entre 4 e 17 anos de idade, representam 35% do público total do streaming. A faixa infantojuvenil já configura mais de 1/3 da audiência do mercado digital e opta por consumir conteúdos sob demanda.
O banco de investimentos Piper Sandler divulgou uma pesquisa que mostra o YouTube, plataforma de consumo gratuita, como a preferida entre jovens. Em seguida, surgem novos canais digitais, como a Netflix, Disney+, Prime Video, HBO Max e outros. Não à toa, os investimentos do mercado audiovisual têm migrado para a produção de conteúdo voltado a essa faixa-etária em serviços de streaming.
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