Primeiro dia de julgamento do Caso Genivaldo é concluído em Estância | F5 News - Sergipe Atualizado

Justiça
Primeiro dia de julgamento do Caso Genivaldo é concluído em Estância
Sessão foi marcada por sorteio dos jurados, depoimentos de testemunhas e apresentação de provas
Cotidiano | Por F5 News 26/11/2024 21h08


 

O julgamento dos três ex-policiais rodoviários federais acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado contra Genivaldo de Jesus Santos teve início nesta terça-feira (26), no Fórum Estadual da Comarca de Estância (SE), a 70 km de Aracaju (SE). A sessão, presidida pelo juiz federal Rafael Soares, da 7ª Vara Federal de Sergipe, encerrou seu primeiro dia às 20h40, após uma série de depoimentos e apresentação de provas.

Pela manhã, a abertura do Tribunal do Júri incluiu o sorteio do Conselho de Sentença, composto por quatro homens e três mulheres. Os jurados, agora incomunicáveis, acompanharão o julgamento até sua conclusão, prevista para durar sete dias.

Durante a tarde e a noite, duas testemunhas indicadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela assistência de acusação foram ouvidas. Um dos depoimentos se estendeu por mais de cinco horas. Além disso, provas anexadas ao processo foram apresentadas.

O que vem a seguir?

O Tribunal do Júri será retomado nesta quarta-feira (27), às 8h, com a continuidade dos depoimentos. Cinco procuradores da República participam do julgamento, incluindo representantes de Sergipe e de outros estados.

Acusados e julgamento

Os três ex-policiais rodoviários federais envolvidos no caso – Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kleber Nascimento Freitas e William de Barros Noia – estão presos desde 14 de outubro de 2022. Eles respondem por tortura e homicídio triplamente qualificado.

Relembre o caso

Genivaldo de Jesus Santos foi morto em 25 de maio de 2022, durante uma abordagem policial em Umbaúba, no interior de Sergipe. Detido por dirigir sem capacete, Genivaldo foi imobilizado e colocado no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), onde os agentes lançaram gás lacrimogêneo. Ele morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda, conforme laudo do Instituto Médico Legal (IML).

O caso gerou grande repercussão nacional após a divulgação de imagens que mostraram a violência da ação policial. Genivaldo, que fazia tratamento para esquizofrenia, não oferecia perigo aos agentes, não estava armado e não possuía antecedentes criminais.

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