No terceiro dia do XLI Encontro Cultural de Laranjeiras, aconteceu a abertura do XLI Simpósio, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em parceria com a Prefeitura Popular de Laranjeiras, Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional (IPHAN). Além da programação no turno da noite denominada Sarau na Matriz, Coreto “Nelson Chorão”.

Simpósio abre programação no 3º dia de Encontro Cultural de Laranjeiras

O XLI Simpósio acontecerá durante os dias 6, 7 e 8 no auditório da UFS de Laranjeiras e discutirá temas como “Cultura popular e contemporaneidade”, “Memória, Espaços e Tempos da Cultura Popular”, “Gestão, Patrimônio e Políticas da Cultura” e “Diversidade das Práticas Culturais”. Além disso, ocorre uma vasta programação cultural na cidade.

O prefeito em exercício, Luciano dos Santos, destaca a importância do Encontro Cultural para a cidade.  “Laranjeiras tem uma tradição que há 41 anos acontece esse Encontro Cultural, e a gente vê na cara de cada um laranjeirense a cultura viva, então por isso é uma obrigação nossa, nosso compromisso, seguir em frente com esse Encontro Cultural. Nossa gestão e as gestões futuras deverão permanecer com esse encontro. Laranjeiras tem um passado bonito, tem um presente e com certeza um futuro”.

Já o secretário de Estado da Cultura, Elber Batalha, disse em seu discurso que ficou muito satisfeito em estar participando do seu primeiro Simpósio como secretário da pasta. “É com muita satisfação que na nossa gestão participo do meu primeiro Encontro Cultural e do meu primeiro Simpósio. Dentro de todas as discussões que tivemos na preparação, vi e percebi a importância que esse evento tem. Sobretudo para que se tenha a conotação real do que significa o Encontro Cultural de Laranjeiras, não um encontro simplesmente para que se traga para Laranjeiras atrações musicais que custam fortunas ao poder público e que, na maioria das vezes, em nada representam a cultura originária do nosso estado, do povo sergipano, muito menos, de Laranjeiras”, disse o secretário.

Segundo Elber, trata-se de uma oportunidade de conhecer a história da cultura popular.  “Aqui é um oportunidade, como bem diz a nossa temática: o encontro da história com a contemporaneidade, com a modernidade, com o presente e com o futuro, a ideia é que todos que participem aqui, laranjeirenses, sergipanos ou das mais diversas frequências do Brasil, dos mais diversos campos, possam perceber de onde vem, como foi formado o nosso povo, quais as raízes, de que essas pessoas foram formadas enquanto cidadãos, e como essas origens podem influenciar na melhor formação da educação, da cultura e da plena cidadania do nosso povo. Nada mais justo do que isso seja feito em Laranjeiras. Porque Laranjeiras é uma referência nesse sentido”, conclui Elber Batalha.

O secretário Municipal de Cultura, Evanilson Calazans, enfatiza a importância da participação da população. “É um oportunidade imensa de todos os sergipanos, de todos os brasileiros, amantes da cultura popular, ter a oportunidade de apreciar a beleza cultural da nossa cidade e do nosso Estado. Hoje começamos o Simpósio, onde vai ser debatido diversos assuntos ligados a Cultura Popular. A participação da população é muito importante , até porque muitos folcloristas reclamam da ausência das pessoas, influencia um pouco, vai da sua cultura. O encontro cultural em sua XLI edição tem oferecido  isso, a oportunidade de aproximar as pessoas a sua própria cultura”, enfatizou o Evanilson.  

O mestre da Chegança Almirante Tamandaré, José Ronaldo, mais conhecido por Zé Rolinha, diz que é preciso continuar revivendo a cultura popular. “É com grande satisfação que nós mestres da cultura participamos da 41ª edição do nosso Encontro Cultural, a gente que durante muitos anos vem fazendo de coração a nossa cultura, na responsabilidade de seguirmos revivendo a nossa memória, porque um povo sem memória é um povo sem história”.

Programação

Durante a noite acontecerá o Sarau na Matriz denominado Coreto “Nelson Chorão” com a participação do laranjeirense Douglas Max, fazendo voz e violão, Os Tabaréus de Aracaju e Júnior do Cavaco e Cia do Choro de Aracaju.

Fonte: PML