Público prestigia abertura do Curta-SE 14 no TTB | F5 News - Sergipe Atualizado

Público prestigia abertura do Curta-SE 14 no TTB
Entretenimento 09/09/2014 14h44


Com show de Arnaldo Antunes no Projeto 'Curta o Som' e exibição de 'Cidade de Deus - 10 anos depois', abertura do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe levou o público ao Teatro Tobias Barreto.

Cerca de 1200 pessoas prestigiaram a primeira noite do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe, o Curta-SE, selecionado pelo programa Petrobras Cultural. A abertura da 14ª edição do Curta-SE teve início às 19h, no Teatro Tobias Barreto, mas antes disso, o público formava uma grande fila para conferir a programação do festival, que segue até o dia 13 de setembro.

Idealizadora e diretora Executiva do Festival, Rosângela Rocha, ressaltou as dificuldades encontradas no País para fazer cultura e destacou a importância do Curta-SE. “É difícil trabalhar cultura, quando a cultura não é prioridade de políticas públicas. Estamos com mais uma edição do Curta-SE, que demanda dedicação de toda uma equipe e muita força de vontade”, disse.

Após o discurso de apoiadores, patrocinadores, além dos organizadores do Festival, que destacaram a importância do Curta-SE para o desenvolvimento de mercado produtor de cinema em Sergipe, foi exibido o documentário “Cidade de Deus – 10 anos depois”, iniciando a 1ª Mostra Competitiva de Longas do Curta-SE.

Cidade de Deus

O documentário “Cidade de Deus – 10 anos depois” abriu as Mostras Competitivas e levou para o público um pouco da história de vida dos atores que participaram do renomado e internacionalmente conhecido “Cidade de Deus”, de Fernando Meirelles e Kátia Lund. Trilhando o caminho contrário do primeiro filme, lançado em 2002, o documentário da noite desta segunda-feira, 8, retirou os personagens da ficção e os trouxe para a realidade, tornando-os protagonistas da própria história em frente as câmeras. Além disso, o filme retratou a realidade do nosso país trazendo pontos críticos da difícil realidade de quem tenta sobreviver como realizador, ator ou produtor de filmes.

Para Cavi Borges, diretor do filme, é importante trazer essa realidade para as telas de cinema e mostrar às claras todos os problemas que enfrentam as pessoas que fazem parte dessa arte, que é tão presente na vida dos brasileiros. “Acho que o cinema gera um deslumbramento nas pessoas, elas acham que quem faz cinema é rico e famoso, mas na realidade as pessoas trabalham muito ali dentro e se esforçam. É importante mostrar como é viver de cinema e viver de arte no Brasil, é muito complicado e eu acho que as pessoas que estão começando a fazer cinema tem que saber disso”, explicou Cavi.

Apaixonado confesso por cinema, o chileno Juan Pablo veio a Sergipe a passeio, mas assim que soube da abertura do festival, resolveu conferir de perto a programação. “Gosto muito da cultura brasileira, dos filmes brasileiros, já havia assistido Cidade de Deus umas cinco ou seis vezes em meus país, e ver o documentário hoje me encantou muito”, contou.

Filme em Sergipe

O diretor não escondeu que a ideia do filme surgiu em um bate papo informal enquanto ele estava na cidade de Aracaju, participando de edições anteriores do Curta-SE e que agora, três anos depois, ele se sentiu radiante com a proposta de trazer o documentário pronto para apreciação por parte do público sergipano. “Eu estou muito feliz de estar aqui trazendo o meu filme para ser apreciado por esse público, estou vendo muita gente que veio para assistir, provavelmente vai ser a seção mais lotada até hoje. Pra mim quanto mais pessoas vierem assistir, mais feliz eu fico”, comemora o diretor.

Para a professora Jéssica Andrade, o filme foi uma escolha acertada pois trouxe uma reflexão sobre o que a arte pode causar na vida das pessoas. “Foi muito bom ver como o cinema pode ou não trazer mudanças para a vida de alguém. O filme faz a gente pensar na função que a arte tem na vida das pessoas. Adorei o roteiro, a fotografia, achei um filme de muito bom gosto para a abertura do festival” disse.

Curta o Som

Arnaldo Antunes subiu ao palco às 22h para encerrar a noite de abertura do Curta-SE com o show “Dois Violões”. Ao lado dos músicos Chico Salem e Betão Aguiar,  o cantor contagiou o público com uma animação já conhecida pelos fãs. Entre danças e giros no palco até o passeio pela plateia com direito a inúmeros abraços, Arnaldo cantou sucessos como “A Casa é Sua”, “Iê Iê Iê” e “Contato Imediato”, além dos clássicos “Sem Você (Preta Pretinha)” dos Novos Baianos, “O Pulso” relembrando os Titãs, e a tribalista “Passe Em Casa”. O público correspondeu à energia do cantor e o acompanhou entoando canções como “Não Vou Me Adaptar” e “Socorro”.

O cantor elogiou a iniciativa do Festival em unir música e cinema em um só lugar. “A proposta de aliar música e cinema é maravilhosa. Acho que as duas coisas estão realmente conjugadas, pois é claro que a música cumpre um papel fundamental nos filmes. Fiquei muito feliz com o convite de tocar na abertura do Festival e de participar dessa conjunção de linguagens que propiciam essa experiência”. O cantor enaltece ainda a importância de fomentar a cultura audiovisual do país: “Gosto muito de cinema e acompanho as produções nacionais. O cinema brasileiro tem muita riqueza pra gente conhecer e tem uma geração nova atualmente fazendo coisas incríveis”, considera.

Apoio

Através da Lei de Incentivo à Cultura, o Curta-SE acontece de 8 a 13 de setembro nas cidades Aracaju, São Cristovão, Laranjeiras e Estância e tem o apoio da Lei de Incentivo à Cultura,  do Canal Brasil, Pontão de Cultura Digital Avenida Brasil, Avanca Film Festival, Fest’Afilm, Infonet, Instituto Canadá, Revista Preview, Cia Rio, Oceanário, Mistika, Mix Estúdios, Fórum dos Festivais, Sesc, Conselho Nacional de Cineclubes, Shopping Jardins, Federação Internacional de Cineclubes, IPHAN/São Cristóvão, Via Mídia, KJM Telecom, AVBR Produções, Tagi.i, NPD Orlando Vieira, Calango Design e Comunicação, Superlux, Sal & Brasa, Rua do Turista, Hotel Riverside, Imperial e prefeituras de Laranjeiras e Estância . O apoio cultural é do Cinema Vitória, Banco do Nordeste (BNB), Cinemark e Banese, com patrocínio da Petrobras e realização da Casa Curta-SE.

Fonte: Ascom Curta-SE e Fotos: Victor Balde

 

 

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