Jovem atleta alvo de discriminação volta com troféu para Sergipe
“Nos envolvemos com mais garra. Não somos negros marginalizados” Entretenimento 11/10/2011 14h59Por Márcio Rocha
Valter Duarte Júnior, o jovem boxeador que foi vítima de discriminação racial, no dia 23 de setembro, juntamente com Carlos Rafael, enquanto estavam conversando com um empresário sobre patrocínio para a seleção sergipana de boxe, viajou com a equipe da qual é técnico para disputar o campeonato.
Valter voltou para Aracaju na manhã de hoje. Na bagagem, o troféu de terceiro lugar por equipes do Campeonato Brasileiro de Boxe Masculino, disputado no estado do Espírito Santo. A equipe sergipana conquistou oito medalhas, cinco de bronze e três de prata, na competição que reúne a elite do boxe nacional.
Para Valter Júnior, a competição é a prova que não ficou abalado com a atitude discriminatória e que o trabalho deu um resultado melhor que o esperado.
“Nós fomos sabendo que teríamos equipes fortíssimas para lutarmos contra e nos envolvemos com mais vontade e garra, pois não somos negros marginalizados. Somos atletas sergipanos com vontade, força, coragem e garra. Nosso objetivo foi alcançado, ficar entre os melhores do Brasil. Conseguimos superar Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Sul e outros estados que são tradicionais potências do boxe nacional. Esse terceiro lugar é dos sergipanos e me enche de orgulho”, disse Valter Júnior.
O outro garoto que estava com Valter na galeria, enquanto conversavam com o empresário era Carlos Rafael. Coincidentemente, o melhor pugilista sergipano na competição, a ponto de chamar a atenção dos membros da Confederação Brasileira de boxe, que o convocaram para integrar a seleção brasileira.
Os boxeadores sergipanos foram recebidos pelo secretário de Estado do Esporte e do Lazer, Maurício Pimentel, que comemorou o resultado com os atletas.
“Eu disse, há poucos dias, que o estado de Sergipe tem o melhor boxe do Brasil em níveis proporcionais. Eu sabia que nossa equipe faria um belo trabalho no campeonato e Hoje o estado é o terceiro do país no boxe. Superamos potências como o Pará e o Rio de Janeiro, estados tradicionais. O trabalho foi excelente e não vai parar”.
Sobre a queixa prestada por Valter Júnior por discriminação racial, o técnico da seleção sergipana está aguardando convocação da polícia para audiência com o dono da galeria que praticou o ato de racismo.
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