Dia do Selo: exposição e palestra explicam a história
Na palestra, estudantes aprenderam curiosidades sobre a data Entretenimento 01/08/2012 16h18Por Míriam Donald
Para celebrar o Dia Nacional do Selo, comemorado hoje (1º de agosto), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) realiza várias atividades. Aqui em Sergipe, os Correios desempenham uma mostra filatélica especial para o público, com selos de vários países, além de ter proporcionado a alunos da rede pública estadual, uma palestra sobre a história dos selos ministrada pelo presidente da Associação Filatélica e Numismática de Sergipe (Afinse), Eduardo Pereira. A mostra está exposta na Agência Central, rua Laranjeiras, centro comercial.
Criado na Inglaterra em 1840 e com 169 anos de entrada em circulação no Brasil, o primeiro selo brasileiro e o segundo do mundo foi denominado “Olho de Boi” (imagem abaixo), por formato redondo, em preto e branco e conter os valores 30, 60 ou 90 no meio do círculo. Em seguida veio o “Olhos de Cabra”, em formato menor. Após estes vieram os “Inclinados”, mas sempre com os mesmos valores. E começaram a ser um livro aberto da história da Pátria com figuras da História, Geografia, Ciências Naturais, personagens da Literatura, música, esporte, flora e fauna, trabalho, progresso tecnológicos, viagem interplanetária, batalhas, brasões, personalidades, etc.
Segundo Eduardo Pereira, a Inglaterra criou o selo porque anterior ao período de criação, as entregas de correspondências eram pagas pelo destinatário e não por quem as enviava. “Eles tinham muitos problemas na cobrança porque quem não tinha boas condições, não queria pagar e devolvia a correspondência e quando a correspondência já vinha cheia de sinais que demonstravam o que continha internamente e destinatário nem abria, devolvia e não pagava. Isso era uma fraude dos correios ingleses sofriam e o selo foi então criado para ser pré-pago”, conta.
Ele explica ainda que isso também ocorreu no Brasil e o imperador D. Pedro II resolveu implantar o mesmo sistema. Em sua grande maioria, os selos representam a história do país e lançamento é de acordo com ao fato. “Os selos contam histórias, feitos, datas comemorativas, personalidades. É uma história, uma informação a transmitir”, afirma.
Enriquecimento cultural
Na palestra, os estudantes se informaram a cerca de curiosidades mais profundas, a exemplo do surgimento do primeiro selo com cheiro, e as temáticas. O primeiro selo com cheiro remete-se a um protesto contra as queimadas realizadas nas matas brasileiras e tinha o cheiro de madeira queimada. Eduardo Pereira também mostro
u imagens de selos de personalidades já falecidas com data de nascimento e falecimento de escritores como Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Moraes, o poeta Castro Alves, personalidades da música como Raul Seixas, Elis Regina, Cazuza e Luiz Gonzaga e do esporte como Ayrton Senna. Além disso, também expôs selos de conquistas esportivas conquistadas no esporte como a do tenista Gustavo Kuerten em Roland Garros.Para a professora Angleide Mendonça é um enriquecimento cultural. “Além de ser uma atividade diferente, eles puderam ter acesso a novas informações, ainda mais hoje que não é tão comum a prática de colecionar selos. Pode ser um estímulo para eles. Podem de interessar por uma coleção, por um assunto, aprofundarem os conhecimentos”, diz.
Fotos: Ascom Correios
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