Ainda Estou Aqui é dura lembrança de tudo o que a ditadura destruiu
Ainda Estou Aqui chega aos cinemas nacionais nesta quinta-feira (7) Entretenimento | Por Metrópoles 07/11/2024 17h54“O passado é conservado por ele mesmo”, diz Marcelo Rubens Paiva em um trecho do livro Ainda Estou Aqui (ed. Alfaguara). Quando falamos do Brasil, os dois gols de Ronaldo Fenômeno na final da Copa do Mundo de 2002, as iguarias culinárias inestimáveis, as tantas cores do Carnaval carioca e os ícones futebolísticos criados no país não conseguem apagar os sangrentos anos de 1964 a 1985, a ditadura militar.
Com Fernanda Torres e Selton Mello, Ainda Estou Aqui, filme de Walter Salles inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, estreia nos cinemas nesta quinta-feira (7) para servir de dura e inesquecível lembrança do quanto a tirania – e os tiranos que a comandaram – matou, destruiu, feriu e manchou o país.
Na década de 1970, a família Paiva, formada por Eunice (Torres), Rubens (Mello) e seus cinco filhos, vive à beira da praia do Rio de Janeiro em uma casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice — cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas — é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.
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