Aracaju foi uma das onze capitais que apresentou aumento no percentual de custo da cesta básica entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023. Os dados foram publicados nesta terça-feira (7) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No entanto, Aracaju continua sendo a capital com o menor valor médio registrado pelo Dieese entre as 17 pesquisadas, R$ 555,28.

Os maiores percentuais de crescimento foram observados em cidades do Nordeste: Recife (7,61%), João Pessoa (6,80%), Aracaju (6,57%) e Natal (6,47%). Já as reduções mais importantes ocorreram nas capitais do Sul: Curitiba (-0,50%), Porto Alegre (-1,08%) e Florianópolis (-1,11%). 

São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 790,57), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 770,19), Florianópolis (R$ 760,65) e Porto Alegre (R$ 757,33).

Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais localidades, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 555,28), Salvador (R$ 594,83) e João Pessoa (R$ 600,06).

Sobre os alimentos, o Dieese destacou que em Aracaju o valor da farinha de mandioca teve uma elevação de 5,55%, entre dezembro de 2022 e janeiro deste ano. Nos últimos 12 meses, o alimento acumula um aumento ainda maior na capital sergipana, 43,84%.

O tomate também teve um aumento de preço significativo em Aracaju, de 48,28% no último mês. Porém, nos últimos 12 meses, em Aracaju, o preço do fruto apresentou a maior queda entre todas as capitais, -13,54%.

De acordo com o Dieese, em janeiro de 2023, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.641,58, ou 5,10 vezes o salário mínimo reajustado em R$ 1.302,00.