Sergipe registra saldo negativo de empregos em janeiro de 2015
Houve 8.899 admissões contra 9.278 desligamentos no estado Economia 28/02/2015 12h24Por Fernanda Araujo
A evolução do emprego teve queda no Estado de Sergipe, e em todo o país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Dos últimos seis anos, o mês de janeiro fechou com o menor saldo na geração de emprego no país, e em Sergipe o número de admitidos também foi menor que o de demitidos.
No estado, foram registrados, no primeiro mês do ano, 8.899 admissões contra 9.278 desligamentos. Um saldo negativo de -379, o que corresponde a -0,12% na geração de emprego. Já os últimos 12 meses, de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015, somaram saldo positivo de 7.076, com 131.234 admissões e 124.158 desligamentos, correspondendo a 2,36%.
Em 2014, de janeiro a dezembro, Sergipe fechou com saldo de 8.913 empregos. O estoque final do ano passado foi de 307.867, variação relativa de 2,98%. A região Nordeste teve perda de 32.011 postos de trabalho. No Brasil, ao todo, houve registro de 1.600.94 admissões versus 1.681.868 desligamentos. O país perdeu 81.774 postos formais de trabalho, o menor resultado desde 2009, que foi de -101,7 mil postos.
Em comparação a janeiro do ano passado, o Varejo reduziu 97.887 postos de trabalho – queda de 1.25%. O Atacado permaneceu estável, com saldo positivo de 87 postos de trabalho. A área de Serviços perdeu no setor de alimentação (bares, hotéis e restaurantes) e no de hospedagem; uma queda de 7.141 postos, redução de 0,04% no número de admissões.
Em nota divulgada pelo MTE, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, justificou o dado negativo alegando que “os setores que tradicionalmente fazem demissões nesse período, por questões como o fim do período de férias, foram os que mais perderam vagas”.
No entanto, o mesmo levantamento do Caged mostrou melhora do emprego na indústria de transformação, depois de oito meses perdendo vagas. Foram acrescentados ao mercado 27.417 postos de trabalho, destacando-se a indústria calçadista, com 7554 novos empregos, mecânica, com 3968, a têxtil, com 3451 e a de borracha, com 3292 empregos. A agricultura também teve resultado positivo em relação aos últimos cinco meses.
Segundo o ministro, apesar da redução do número de vagas em grande parte dos setores, há motivos para manter o otimismo com relação à geração de empregos no país este ano, devido aos programas sociais, investimentos em infraestrutura e aos ajustes que estão sendo feitos nas contas públicas.
Com informações do Ministério do Trabalho e da Agência Brasil
Foto: arquivo F5 News
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