Retorno para o turismo sergipano por conta da Copa será a longo prazo
Economia 20/06/2014 12h00Por Elisângela Valença
A Copa do Mundo começou no último dia 12 de junho e só termina no dia 13 de julho. Nestes trinta dias, segundo dados do Ministério do Turismo, devem circular pelo Brasil cerca de 600 mil turistas estrangeiros e cerca de três milhões de turistas brasileiros, movimentando mais de seis bilhões de reais.
Apesar dos números de encher os olhos, o resultado imediato de todo este movimento vai acontecer entre as doze cidades-sede: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
“Nos outros locais, houve um movimento reverso. Sergipe, mesmo recebendo a seleção da Grécia, teve uma retração, numa época que é de alta estação por conta dos festejos juninos e das férias do meio do ano”, disse Daniela Mesquita, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Sergipe (ABIH/SE). “Além da Copa, a definição do Forró Caju e do Arraiá do Povo demorou a sair e não se trabalhou com tempo hábil para atrair os turistas”, comentou.
“O movimento começou a melhor com este feriadão, mas a rede hoteleira teve que dar descontos”, comentou. “O retorno da Copa para Sergipe virá a longo prazo. O que tem havido é uma divulgação do destino. Pouca, mas tem”, acrescentou.
E a pouca divulgação parece ser o grande problema para engrenar o turismo em Sergipe. Segundo Daniela, o Estado possui três focos: turismo de negócios, turismo de lazer e o de eventos. “Mas não há uma divulgação sistematizada e efetiva. A gente viaja e o que ouve dos operadores de outras cidades é que eles não conhecem e nunca ouviram falar de Sergipe”, comentou, acrescentando que, hoje, Sergipe é o 23º destino na lista de vendas dos Estados brasileiros.
Outro ponto que, segundo Daniela, precisa ser trabalhado é com relação ao sergipano. “O sergipano não conhece seu Estado, sua casa. Ele precisa se valorizar e se amar ainda mais. Temos muita coisa linda e ainda temos a vantagem de ser tudo perto, termos parentes e amigos em muitas cidades, o que diminui os gastos”, comentou.
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