Prorrogação do prazo do IPI deve aquecer venda de carros em Sergipe
Até dezembro de 2013 não há previsão de aumento no preço dos veículos Economia 01/04/2013 19h00Por Sílvio Oliveira
O anúncio feito pelo Governo Federal de que o aumento da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e caminhão só acontecerá no final de 2013 é comemorado pelo mercado automotivo de Sergipe. Os represenatntes de concessionárias estão otimistas e a expectativa é que abril seja um mês de boas vendas, com crescimento estimado em mais 20%.
A medida foi anunciada dois dias antes do prazo do fim da redução, previsto para hoje, 1º de abril, e que a partir dai deveria onerar os preços dos veículos em torno de +2%. Com a prorrogação, o Ministério da Fazenda quer estimular o setor automotivo, as indústrias de autopeças, de estofados e de acessórios, além de toda a cadeia produtiva automotiva, com uma previsão de renúncia fiscal até dezembro girando em torno de R$ 2,2 bilhões.
Aliado à prorrogação da redução de alíquota do IPI, os clientes têm a seu favor um prazo maior de compra, já que há uma estabilidade nos preços até o final de 2013. “O mercado deu uma estabilizada em janeiro, mas conseguimos vender porque tínhamos um estoque do ano passado. Em abril, acreditamos que tenhamos um aumento girando em torno de 20%. Há um ganho para o consumidor, que terá mais tempo para comprar, analisar, e esperar na fila sabendo que não sofrerá aumento”, avalia Henrique Brandão Menezes, proprietário de uma concessionária Fiat em Aracaju.
Aumento do IPI
Para Augusto Cezar Vasconcelos (foto ao lado), gerente de uma loja da Honda na capital sergipana, a prorrogação do prazo não significa que não houve redução da alíquota. Ele explica que o governo prorrogou o prazo de aumento do IPI mais uma vez, o que significa não majorar os valores
dos automóveis. “O mercado está em constante crescimento e o Governo também favorecendo, flexiona ainda mais as vendas com boas expectativas”, avaliou.Vasconcelos acredita que as facilidades do acesso à venda não acarretarão endividamento dos consumidores. Ele ressalta que há uma seletividade maior de mercado, por conta da análise cadastral de financeiras. Até porque, segundo o gerente, comprovou-se que há um índice pequeno de inadimplência das classes em ascensão.
Foto: Sílvio OIiveira
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