PIB: saiba quais são as 10 cidades mais ricas do estado de Sergipe
Levantamento do IBGE aponta um recuo de quase 2% na economia estadual Economia | Por F5 News 18/12/2020 12h04O Produto Interno Bruto (PIB) de Aracaju cresceu nos últimos anos, mas começou a ceder espaço na participação das riquezas produzidas pelo Estado. De acordo com levantamento divulgado pelo Observatório de Sergipe e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a atividade econômica da capital sergipana somou R$ 17 milhões em 2018, 41% do PIB do Estado.
O levantamento, que considera a atividade nos 75 municípios sergipanos, mostra que a Região Metropolitana continua reunindo a maior concentração de riquezas do estado, mas também revela a ascenção do município de Canindé do São Francisco, no alto sertão, que subiu duas posições no ranking das dez maiores economias, além da saída do município de Simão Dias, que deu lugar à cidade de Nossa Senhora da Glória.
Os dez municípios com maiores participações no PIB de Sergipe somaram R$ 30,17 bilhões, correspondentes a 71,8% do que foi gerado pelo estado em 2018.
TOP 10
Aracaju - R$ 17.276.301 (41,1%)
Nossa Senhora do Socorro - R$ 2.557.514 (6,1%)
Canindé de São Francisco - R$ 2.148.558 (5,1%)
Itabaiana - R$ 1.801.159 (4,3%)
Estância - R$ 1.697.923 (4,0%)
Lagarto - R$ 1.474.880 (3,5%)
Itaporanga d'Ajuda - R$ 903.605 (2,2%)
São Cristóvão - R$ 895.764 (2,1%)
Laranjeiras - R$ 862.359 (2,1%)
Nossa Senhora da Glória - R$ 561.374 (1,3%)
Em 2018, os municípios que mais ganharam participação na economia estadual foram Divina Pastora, Japaratuba, Canindé de São Francisco e Barra dos Coqueiros. Por outro lado, Nossa Senhora Aparecida, Pinhão e Carira foram os que mais perderam espaço na composição do PIB sergipano.
Os municípios com os maiores PIB per capita do estado foram Canindé de São Francisco, Rosário do Catete, Divina Pastora, Laranjeiras e Aracaju, nesta ordem.
A economia de Sergipe ocupa a 23ª posição no ranking entre os estados brasileiros, com participação de 0,6%. Em 2018, o PIB do estado somou R$ 42,0 bilhões, representando uma queda em volume de 1,8% em relação ao ano anterior. Na comparação com 2017, o setor agropecuário despencou 27,3%, a indústria caiu 2,6% e o setor de serviços cresceu 0,2%.