Marca Léa Paim se prepara para expansão aos estados de Bahia e Alagoas | F5 News - Sergipe Atualizado

Sergipe
Marca Léa Paim se prepara para expansão aos estados de Bahia e Alagoas
Em entrevista, empresária fala do seu desejo de empreender e como o concretizou
Economia | Por Monica Pinto 01/09/2024 17h00


Na próxima terça-feira (3), a Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese) promove a terceira edição de seu Almoço com Negócios, no Hotel DelMar, na orla de Atalaia, em Aracaju. Dessa vez, o evento vai abordar o tema “Empreendedoras que fazem acontecer: idealizar, criar e profissionalizar”, em um painel com duas convidadas - a empresária Léa Paim e a chef Dally Fonseca, proprietária do restaurante Arrumadíssimo Aju. A moderação do debate caberá à superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Sergipe, Priscila Felizola.   

F5 News conversou com Léa Paim, cuja marca de bijuterias e acessórios a levar seu nome é um exemplo da concretização de um movimento empreendedor observado precocemente - aos 13 anos, a empresária já produzia peças para a loja de uma tia.

Em dezembro de 2002, ela inaugurou sua primeira loja no bairro 13 de Julho e, em 2005, mais uma, no Hipermercado Extra – fechada em 2020, no decorrer da pandemia de covid. Nos anos seguintes, vieram as lojas da avenida Jorge Amado e dos shoppings Jardins e Riomar, todas na capital.  

“Hoje temos cinco operações em Aracaju, com três lojas e dois quiosques, uma equipe de 40 funcionários e um sonho que está para acontecer, de expandir a marca para outros estados”, antecipou Léa Paim ao F5 News.  

Ocupada entre receber visitas de fora, fazer uma viagem e se preparar para o evento da Acese, a empresária arrumou um tempo para conceder ao portal a seguinte entrevista.

F5 News - Como nasceu o seu desejo de empreender e por que no segmento dos acessórios?

Léa Paim - Desde criança sempre sonhei em ser empreendedora. Comecei aos 13 anos confeccionando colares para as amigas e depois comecei a produzir para a loja de uma tia querida, que apostou nos meus colares e foi um sucesso. Aos 18 anos fui cursar Direito em São Paulo e lá mesmo comecei a vender bijuterias na faculdade, o negócio foi crescendo e prosperando.

Durante as férias de ida para Aracaju, levava as peças e tive a ideia de fazer uma exposição na garagem da casa dos meus pais, e assim nasceu o meu primeiro negócio: Bazar de Bijouterias Léa Paim, que acontecia sempre que eu vinha para Aracaju. Assim nasceu a marca e, com a aceitação e crescimento do negócio, abri o primeiro CNPJ no ano de 2001.

F5 News - Quais foram os principais desafios entre o desejo de empreender e sua concretização?

Léa - Ainda muito jovem, não tinha a experiência de como gerir uma empresa com relação à parte administrativa, fiscal, contábil, de recursos humanos. Fui entendendo a necessidade de cada setor, em alguns consegui estabelecer o meu próprio método de administração e, em outros, contei com a ajuda de consultorias.

F5 News - O empreendedorismo feminino tem alguma singularidade em relação ao universo masculino?

Léa - Acho que o Universo feminino é mais sensível, e mais emotivo. Em regra, o homem é mais pragmático e muitas vezes nós, mulheres, esbarramos com a falta de compreensão em relação ao mundo feminino.

F5 News - O painel de que você participa no Almoço com Negócios da Acese aborda também a profissionalização no campo do empreendedorismo. O que é fundamental nesse aspecto?

Léa – Para a profissionalização no mundo do empreendedorismo, hoje a gente precisa implementar a tecnologia, setorização das funções dos colaboradores da empresa estabelecendo processos, além de treinamento de atendimento ao cliente.

F5 News - Você confeccionava colares aos 13 anos de idade. Ainda desenha coleções? Como funciona a parte criativa da marca?

Léa - A cada estação lançamos as novas coleções temáticas e parte dos nossos acessórios é desenhada e desenvolvida pelo nosso próprio ateliê.

F5 News – Quais são os planos de expansão da sua marca para outros estados?

Léa - Estamos nos preparando para a expansão com lojas e quiosques próprios para estados vizinhos, iniciando por Alagoas e Bahia.

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