Governo do Estado apresenta perfil do mercado exportador sergipano
Economia 21/05/2014 21h00
Por Tíffany Tavares
Nesta quarta-feira, 21, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec) apresentou estudo do Perfil Exportador de Sergipe, no auditório do Sebrae, em Aracaju. O objetivo foi demonstrar aos parceiros do Estado e técnicos do governo novos mercados para produtos já exportados por Sergipe, além de mercados potenciais para produção sergipana.
O estudo foi realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX Brasil), como parte do Plano de Nacional de Cultura Exportadora (PNCE), e é mais uma capacitação para Sergipe, através da Sedetec. No evento, o analista de comércio da Unidade de Inteligência Comercial e Competitiva da Apex Brasil, Luiz Rocha (foto abaixo), apresentou os produtos exportadores, os continentes e países importadores dos produtos sergipanos e também os gargalos da exportação no Nordeste e no Brasil.
“As regiões destino que importam produtos são a Europa em primeiro lugar, com US$ 42 milhões de importação de produtos sergipanos, que equivale a 50% do total, e a América do Sul em segundo lugar, com US$ 20 milhões, equivalendo a quase 24% do total de exportações sergipanas. Já o leste europeu fica em terceiro lugar, com US$ 7 milhões de investimentos, equivalendo a 8%, e por fim a América do Norte, com US$ 3,7 milhões de importação, o que demonstra 4%”, revelou Luiz Rocha.A diretora do Departamento Técnico da Sedetec, Sudanês Barbosa (foto no final da matéria), explicou que o técnico da Apex Luiz Rocha foi a Sergipe especialmente para apresentar um conhecimento mais aprofundado sobre os números das exportações sergipanas. “Esse é o primeiro estudo apresentado no Estado e o primeiro evento da área de inteligência comercial da Apex”, disse, acrescentando que existe a possibilidade da realização de outro evento ainda em 2014.
O analista de comércio exterior e relações internacionais da Sedetec, Caio Lucas de Moura Moraes (foto acima), explica que o estudo não só traça o perfil do exportador sergipano, como também busca identificar novos mercados para os produtos que são exportados pelas empresas já inseridas no Estado e também mercados potenciais para os produtos que ainda não são exportados, mas que apresentam potencial para tanto.Para o chefe-geral da Embrapa seccional Sergipe, Manoel Moacir Costa Macedo (foto ao lado), é de extrema relevância avaliar as perspectivas baseadas em dados da exportação do Estado. “É importante gerar conhecimento para agregar valor às exportações, não só para o aumento da produtividade, mas também elevar as exportações dos produtos naturais, já que Sergipe é basicamente exportador destes produtos, assim como os renováveis”, afirmou.
Moacir Macedo complementa que uma das funções da Embrapa é buscar incentivos para utilização de tecnologia intensiva para agregar valor aos produtos. “O resultado é gerar mais lucro, agregar valor e, por fim, viabilizar mais renda e emprego para a sociedade”, pontuou.
“Temos pesquisas na área do coco, da cana de açúcar e a Embrapa acaba sendo uma parte importante no processo de relação com o setor privado e empresarial. Traçar parcerias é um projeto relevante em nossa gestão”, finalizou o chefe-geral da Embrapa.
Fotos: Vieira Neto
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