EDITORIAL: Pelo batuque dos martelinhos
Economia 21/09/2011 23h55
Ontem foi Dia da Árvore, momento oportuno para reverenciarmos a natureza de modo geral. Infelizmente, uma denúncia do F5 News deixou clara a leniência dos órgãos ambientais em Sergipe para coibir a destruição de um dos mais importantes ecossistemas do mundo: o manguezal.
Berçário de várias espécies, rota migratória de aves e fornecedor de matéria orgânica fundamental para o equilíbrio da vida marinha, os manguezais no Brasil são protegidos por legislação federal. Porém, à revelia da lei e sob o beneplácito da falta de rigor público, parte de sua vegetação vem sendo devastada sistematicamente em Aracaju, na Coroa do Meio, pelo acúmulo de lixo e de entulho de obras.
Como mostrado na reportagem, o Museu do Mangue, que deveria funcionar como um pólo indutor de conscientização, ao contrário, está imerso em abandono, reduzido a um esqueleto de obra cuja interrupção simboliza o descaso a envolver o tema.
O manguezal de Sergipe transcende em muito a relevância biológica. A população precisa ser lembrada que da preservação de seus remanescentes depende a oferta do caranguejo, símbolo de nossa identidade cultural e expressivo gerador de renda. O lazer dos sergipanos e o potencial turístico do estado se conectam ao batuque dos martelinhos, que a todos interessa manter ecoando.
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