Com leve queda, cesta básica de Aracaju continua a mais barata do país
Economia 08/07/2015 10h00Por Will Rodrigues
O aracajuano continua pagando a cesta básica mais barata do país. Neste mês de junho, o conjunto dos 12 produtos alimentícios teve uma pequena redução e passou a custar R$ 275, o que representa 0,63 a menos do que no mês de maio passado. A pesquisa do do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 18 capitais apontou que a retração da cesta na capital sergipana foi motivada pelas quedas no preço do tomate (-13,64) e do açúcar (-4,37). Por outro lado, o arroz, o pão, o café e a carne bovina tiveram alta bem acima de 2%.
Em junho de 2015, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 76h54m em Aracaju.
Em 12 meses, entre julho de 2014 e junho último, a capital sergipana acumula uma elevação de 12,10% no preço da cesta. Já nos seis primeiros meses deste ano, a alta é de 11,22%.
Nos últimos 12 meses, o pão francês vendido em Aracaju teve a maior alta do país (36,26%). “O trigo, por ser importado, está mais caro, uma vez que o real segue desvalorizado. Além disso, a produção nacional de trigo está menor. Os aumentos das tarifas de água e luz também contribuíram para o aumento do pão francês”, ponderou o Dieese.
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em junho deste ano, 47,49% dos vencimentos para adquirir os mesmos produtos que, em maio, demandavam 48,78%. Em junho de 2014, o comprometimento do salário mínimo líquido com a compra da cesta equivalia a 47,43%.
Pelo cálculo do Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.299,66 ou 4,19 vezes mais do que o mínimo atual, de R$ 788.
*Com informações do Dieese
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