Bens da Bomfim serão leiloados para pagar dívidas trabalhistas
O leilão está disponível online e terá fase presencial no dia 24 Economia 18/09/2014 07h12Da Redação F5 News
Desde a zero hora de hoje (18), a Empresa Bomfim não opera mais suas linhas urbanas e interestaduais. Destas linhas, 60% serão operadas agora pela empresa baiana Rota Transportes. Segundo a empresa, todos os horários e pontos de vendada Bomfim serão mantidos e tickets adquiridos antecipadamente continuarão valendo.
O grupo empresarial Senhor do Bomfim, composto por mais de vinte empresas, foi sucumbindo a problemas financeiros e, hoje, tem dívidas trabalhistas que giram em torno dos R$ 40 milhões. Para sanar estas dívidas, o Tribunal Regional do Trabalho em Sergipe (TRT/SE) fará um leilão com bens do grupo no próximo dia 24, no auditório do TRT/SE, que fica na avenida Carlos Rodrigues da Cruz, s/n, bairro Capucho, zona oeste de Aracaju.
Em entrevista à Rádio Liberdade FM, o juiz do Trabalho Antônio Francisco explicou que nem todos os bens do grupo serão leiloados. “O Tribunal só leiloa a quantidade de bens necessária ao pagamento das dívidas trabalhistas. Quitando a dívida, nada mais é vendido”, explicou.
Serão leiloadas duas das três partes da garagem do grupo, que pertence a três empresas: a empresa MS, CGL Empreendimentos e a Bomfim Tur. A parte da MS está com a penhora sub judici e serão leiloadas as outras partes, que podem ser arrematadas juntas ou separadamente. Os dois lotes juntos foram avaliados em R$ 38.134.880,00 e o lance inicial será de R$ 20 milhões.
O lote pertencente à Empresa Bomfim Tur tem 9.589,75m² e está avaliado em R$ 9.589.750,00, com lance inicial de R$ 4.794.875,00. O lote da CGL Empreendimentos tem 28.545,13m² e está avaliado em R$ 28.545.130,00, com lance inicial de R$ 14.282.565,00. “Quem arrematar o lote, pode dar um sinal de 30% e dividir o valor restante em até sete parcelas”, informou o juiz.
Ele explicou ainda que, concretizado o leilão, vão aguardar o prazo de cinco dias para embargo. “Tendo embargos, temos que aguardar o processo. Não tendo, iniciaremos o pagamento das dívidas”, disse.
Os pagamentos serão feitos seguindo a ordem de ajuizamento das ações. “Poderíamos usar diversos critérios, mas consideramos o mais justo a ordem de ajuizamento de ações, quem procurou primeiro a Justiça para resolver a situação”, disse o juiz. “Reavaliaremos cada processo, conferiremos os cálculos e pagaremos individualmente cada trabalhador”, explicou.
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