Motos chinesas invadem o Brasil
Economia 04/10/2011 11h12
Da Redação do F5
Já passa de 30 o total de marcas chinesas de motocicletas presentes no Brasil, algumas
com linhas de montagem local e outras importadas. Na lista feita pela Associação
Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), estão nomes como Guangdong,
Shineray, Zhejiang, Chituma, Panyu e Jailing. A maioria entrou no País nos últimos três
anos, na garupa de um mercado que cresce há mais de uma década e ultrapassou a casa dos 2
milhões de unidades em 2010. De janeiro a abril, as fabricantes de motos faturam cerca
US$ 2,76 bilhões.
Nos últimos anos, a indústria brasileira de motocicletas assistiu a uma verdadeira
“invasão” de fabricantes vindos da China, dispostos a conquistar fatias do mercado
nacional. No começo, os modelos eram apenas importados em pequenos lotes. No entanto,
essa filosofia parece estar mudando. Mas esse crescimento significativo para as
montadoras tem uma explicação: o custo-benefício.
De acordo com o presidente da empresa Shineray do Brasil, Paulo Perez, o mercado nacional
de motocicletas caminha em 2011 para 2,4 milhões de unidades vendidas. “A perspectiva
para 2012 é das melhores, e com esses números a nossa participação no mercado deverá
também caminhar para próximo dos 3,75% ainda nesse ano”, afirma.
A falta de políticas públicas para transporte de massas e mobilidade urbana, aliada a
passagens cada vez mais caras, provocaram uma queda de cerca de 30% na utilização do
transporte público no Brasil nos últimos dez anos. A constatação é do estudo "A
Mobilidade Urbana no Brasil", divulgado pelo Instituto de Política Econômica Aplicada
(Ipea), no Rio de Janeiro.
O estudo mostra que o governo não apenas investiu muito pouco em mobilidade urbana nas
últimas décadas, como também incentivou a utilização do transporte individual. Um dado da
pesquisa mostra que 90% dos subsídios federais para transporte de passageiros são
destinados à aquisição e operação de veículos individuais (carros e motocicletas). Como
consequência, o uso de automóveis nas grandes cidades cresce 9% ao ano, enquanto o de
motocicletas dá saltos de 19%.
Somente em 2008, foram vendidos 2,2 milhões de carros e 1,9 milhão de motos e a previsão é que, em 2015, esses números dobrem. Dependendo do trajeto que se faça, sai mais barato usar moto ou até mesmo o carro do que o ônibus, metrô ou trem, afirma o coordenador da pesquisa Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho.
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