Um vazamento de óleo atingiu o rio Sergipe que corta o município de Riachuelo, no leste sergipano. O vazamento ocorreu na segunda-feira (25) e foi confirmado hoje (27) pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema). Cerca de 0,8m³ de óleo foi derramado no campo de Riachuelo, segundo a Petrobras.

De acordo com a Adema, o vazamento partiu de uma linha de produção de quatro poços da estatal localizados na região. No entanto, ainda não há como mensurar o prejuízo ambiental. Desde a ocorrência, equipes de biólogos e técnicos avaliam os possíveis impactos ao rio. Um auto de infração ainda não foi emitido para a empresa, segundo a Adema, o que deve ser feito depois da análise.

Ainda de acordo com o órgão ambiental, equipes trabalham no local utilizando bombas sugadoras e um cordão de isolamento com boias para tentar impedir que o óleo se espalhe. "Estamos desde segunda-feira, assistindo as ações da empresa Petrobras e os procedimentos de Remediações do solo e águas contaminadas. Estamos concluindo as avaliações de todo o impacto ambiental", relatou o diretor da Adema, Gilvan Dias.

Por meio de nota, a assessoria de comunicação da Petrobras informou que o vazamento foi identificado por volta das 7h30.  Segundo a companhia, o vazamento foi contido no mesmo dia e as causas da ocorrência ainda estão sendo apuradas. "A operação de poços e linhas de produção do campo foi paralisada e equipes de resposta à emergência foram acionadas de imediato para instalação de barreiras, limpeza do local e monitoramento ambiental", disse a empresa.

A estatal declarou ainda que os órgãos responsáveis foram notificados e as equipes da Petrobras seguem trabalhando na área.

Outro vazamento

Na semana passada, outro vazamento por um bujão foi registrado numa tubulação pressurizada de poço que estava fora de operação, da Petrobras. O fato aconteceu no campo de Carmópolis, no município de Japaratuba. No entanto, segundo a Adema, houve uma acidente durante a manutenção corretiva da empresa quando foi sanar o vazamento.

Um auto de infração foi elaborado e o órgão ambiental apontou negligência e imperícia por parte da manutenção. "Perderam o controle na ação e a linha como estava pressurizada o que ocasionou o jorrar para atmosfera do óleo que estava na linha. Visualmente foi alarmante", disse Gilvan Dias. Para parar o jorrar do óleo, as válvulas na estação foram fechadas.

*Atualizado para acréscimo de informações

Foto 2: Adema/SE