Tartaruga marinha albina chega ao oceanário de Aracaju; visitantes poderão conhecê-la
Falta de coloração torna o animal mais frágil, um alvo fácil para predadores Cotidiano | Por Will Rodriguez 29/04/2021 10h41 - Atualizado em 29/04/2021 17h47O albinismo é um fenômeno raro em tartarugas marinhas, que, como qualquer outra espécie animal, podem nascer com a falta de pigmentação causada por fatores genéticos. Com poucas chances de sobrevivência no meio natural, o Projeto Tamar de Aracaju recebeu esta semana um filhote que sofre desse distúrbio congênito.
A nova moradora do Oceanário sergipano tem seis anos. Da espécie Cabeçuda, ela nasceu em um ninho monitorado pelo Tamar no Rio de Janeiro; depois foi transferida para Ubatuba, no interior de São Paulo, de onde partiu esta semana para a capital de Sergipe. Mantida em um tanque especial na base do Tamar, a tartaruga terá proteção e também servirá para estudo dos biólogos, já que o albinismo é uma condição rara.
Estima-se que apenas um em cada mil filhotes nascidos sobrevivam até a idade adulta no ciclo de vida das tartarugas marinhas. Isto acontece de forma natural, já que os pequenos filhotes, que nascem com cerca de dez centímetros de comprimento, servem de alimento para uma grande diversidade de animais. No caso dos filhotes albinos, essa probabilidade de sobrevivência é ainda menor, já que a falta de coloração os torna um alvo fácil para predadores.
O oceanário de Aracaju está funcionando de segunda à sexta, das 10h às 17h. A tartaruga albina ainda não está exposta ao público. Antes, ela vai passar por alguns exames, como já acontece com todo animal recém-chegado ao Tamar, mas em breve os visitantes poderão conhecê-la de perto.